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12º EPI: confira os destaques da programação científica

O 12° Congresso Brasileiro de Epidemiologia (12º EPI) será, conforme o tema, “A Epidemiologia e a complexidade dos desafios sanitários”, a grande oportunidade para refletir sobre as diversas questões que atravessam a saúde da população brasileira, como as desigualdades sociais e os problemas contemporâneos. A programação do evento, diversa e plural, inclui mesas-redondas, palestras, oficinas, cursos, encontros, comunicações coordenadas e atividades culturais. O evento acontece na cidade do Rio de Janeiro (RJ), de 24 a 27 de novembro de 2024, no centro de convenções EXPO MAG.

A presidente da Comissão Científica, Tânia Maria de Araújo, destaca a importância do evento como oportunidade de pensar caminhos para os atuais desafios sanitários. “Os cenários e dificuldades são muitos múltiplos e diversos, mas a nossa capacidade de criar estratégias para enfrentá-los tem sido também muito grande – criativa, inclusiva e fundada em processos democráticos e amplamente participativos. A programação científica preparada cuidadosa e carinhosamente pela Comissão Científica expressará essa potência”, declarou.

A pesquisadora enfatizou ainda a pluralidade e diversidade da programação científica. “Com o propósito de inclusão e de pluralidade, as atividades propostas buscaram garantir a inclusão de todas as regiões brasileiras, com equidade de gênero e de raça-etnia, com representatividade e diversidade de pessoas, de grupos e de instituições”, explicou.

As conferências do 12º EPI: encontros e debates para soluções e alternativas

Entre os destaques da programação científica estão as conferências, espaços pensados para o debate e considerações sobre a conjuntura nacional e internacional no campo da Epidemiologia, que vão acontecer na plenária Cidade do Samba. Ao todo, serão sete (7) conferências durante o 12º EPI, sendo uma no domingo, dia 24, e as outras seis (6) na segunda, terça e quarta-feira, duas (2) por dia.

24/11Domingo

18h00 – Abertura oficial

A Conferência de Abertura acontece no domingo (24), logo após a cerimônia de abertura, e será conduzida pela ministra da Saúde, a abrasquiana Nísia Trindade Lima, um dos principais nomes da Saúde Coletiva. A pesquisadora e ex-presidente da Fiocruz trouxe inúmeras contribuições para o campo, especialmente na área das Ciências Sociais e Humanas em Saúde. As presidentes do Congresso, Claudia Leite de Moraes e Enirtes Caetano Prates Melo, serão responsáveis por coordenar a atividade.


25/11Segunda-feira

8h30 – Conferência: A Vigilância em Saúde e Ambiente em um contexto complexo: da reconstrução do pacto federativo aos desafios impostos pela desinformação
Na segunda-feira (25), a atividade que dará início aos trabalhos é a conferência “A Vigilância em Saúde e Ambiente em um contexto complexo: da reconstrução do pacto federativo aos desafios impostos pela desinformação”, ministrada pela secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a professora Ethel Maciel. O encontro terá início às 8h30 e será coordenado pela pesquisadora Edna Yokoo.

18h30 – Conferência: A necessidade de uma abordagem estrutural para promover a Saúde
O professor da Universidade Harvard S.V. Subramanian será o responsável pela última conferência do dia, “A necessidade de uma abordagem estrutural para promover a Saúde” – (tradução livre), às 18h30, que será mediada pelo pesquisador e abrasquiano Antonio Fernando Boing.


26/11Terça-feira

8h30 – A Epidemiologia e os epidemiologistas diante da crescente complexidade dos desafios na saúde
Na terça-feira (26), a primeira conferência será ministrada pelo pesquisador Mauricio Barreto, às 8h30 da manhã. A atividade será coordenada pela presidente da Comissão Científica, Tânia Maria de Araújo, e tem o título “A Epidemiologia e os epidemiologistas diante da crescente complexidade dos desafios na saúde”.

18h30 – Desvelando iniquidades: o papel da Epidemiologia no enfrentamento do racismo
A pesquisadora Joilda Nery será a responsável por encerrar as atividades do dia com a conferência “Desvelando iniquidades: o papel da Epidemiologia no enfrentamento do racismo”, às 18h30. A professora Amanda de Moura coordenará o debate.


27/11Quarta-feira

8h30 – Crises climática e de saúde: identificando os desafios e possiblidades para superá-las
Na quarta-feira (27), o epidemiologista e escritor Rob Wallace irá ministrar a primeira conferência do dia “Crises climática e de saúde: identificando os desafios e possiblidades para superá-las” – (tradução livre), às 8h30. A vice-presidente da Abrasco, Rosely Sichieri, coordenará a atividade.

18h30 – Epidemiologia e Vigilância em Saúde: sinergias e desafios em um mundo em transformação
No mesmo dia, às 17h, a Conferência de Encerramento do evento “Epidemiologia e Vigilância em Saúde: sinergias e desafios em um mundo em transformação” será ministrada pelo diretor do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o pesquisador Guilherme Loureiro Werneck. As presidentes do Congresso, Claudia Leite de Moraes e Enirtes Caetano, vão mediar o debate.

As palestras e o lançamento do 5º Plano Diretor

Além das conferências, as palestras também foram pensadas como espaços para reflexão e debate. O professor equatoriano Jaime Breilh, um dos principais nomes da Epidemiologia Social Crítica da América Latina, irá ministrar uma palestra às 15h de terça-feira (26) na sala Mangueira. O diretor geral da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Jarbas Barbosa, também será um dos palestrantes que vão marcar presença no 12º EPI. A atividade está marcada para segunda-feira (25), na sala Cristo Redentor, às 11h10.

Durante o 12º EPI, os congressistas poderão conferir ainda o lançamento do 5º Plano Diretor para o Desenvolvimento da Epidemiologia no Brasil (2025-2029), que acontecerá na sala Vila Isabel, às 13h de terça-feira (26). A inciativa retoma o compromisso histórico de elaboração de planos diretores quinquenais. O plano foi produzido em um longo processo de construção coletiva, iniciado em 2022. O documento será utilizado para orientar os próximos passos de desenvolvimento e de futuro da Epidemiologia no Brasil.

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