14° Abrascão | Confira a programação cultural!

O 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), que acontece de 28 de novembro a 3 de dezembro de 2025, em Brasília (DF), reserva momentos de arte e cultura para os congressistas e visitantes.

Além das apresentações musicais, o Abrascão traz exposições que convidam à reflexão. “Morar em liberdade: retratos da Reforma Psiquiátrica Brasileira” oferece uma experiência imersiva com fotos, vídeos e relatos de pessoas egressas de longas internações psiquiátricas. Na exposição “Cores do Cerrado” a diversidade cultural e ambiental do bioma brasileiro é destaque. Ambas as exposições ficam abertas de 28 de novembro a 3 de dezembro, ampliando o diálogo entre ciência, cultura e direitos humanos.

Confira a programação cultural:

29 de novembro – 18h | Banda Choro Livre

Trata-se de um dos principais representantes do gênero na cidade e participam de diversos eventos e rodas de choro. Filho dileto do Clube do Choro de Brasília, o regional Choro Livre tem no seu batismo a tradução de como vê e toca o gênero: criativo e aberto a novas influências. Fiel à raiz, mas sem medo de dogmas, o conjunto “sacode a poeira e dá a volta por cima”, fazendo uma leitura contemporânea dos clássicos do Choro e complementando o repertório com novos autores e composições próprias.

29 de novembro – 19h30 | Teresa Lopes e Banda Choro Livre

Teresa é uma cantora de samba de Brasília, conhecida por sua voz marcante e sua conexão com a ancestralidade musical brasileira. Ela lançou o álbum “Clara Essência”, que reúne composições de diversos artistas e homenageia a riqueza do samba e da cultura afro-brasileira. Teresa também participa de projetos como o Clube do Samba, onde se apresenta ao lado de outros músicos renomados.

30 de novembro – 12h | SUSBand

É uma banda de rock formada por servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Desde 2017, o grupo tem como missão valorizar o trabalho dos profissionais da saúde e trazer energia, alegria e bem-estar para dentro e fora da instituição. A banda conta com seis integrantes, incluindo enfermeiros e farmacêuticos, e toca um repertório variado que vai do rock clássico ao pop nacional. Eles também fazem apresentações especiais em datas comemorativas. 

30 de novembro – 18h50 | Grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro

É um coletivo cultural de Brasília que mistura música, teatro e tradição popular para criar uma identidade artística única. Fundado em 2004, o grupo desenvolveu o Samba Pisado, um ritmo próprio que reverencia elementos do cerrado e da cultura candanga. Seu trabalho é inspirado em manifestações tradicionais brasileiras, como o Maracatu e o Cavalo-Marinho, e busca resgatar e reinventar a cultura popular na capital federal. 

1º de dezembro – 12h | Sambadeiras

O grupo Sambadeiras de Roda é um coletivo de estudo, prática e vivência do Samba de Roda, composto por mulheres negras do Distrito Federal. Mais do que um grupo de apresentação, o coletivo se constitui como um espaço de fortalecimento da identidade cultural e de resistência negra.

2 de dezembro – 12h | Grupo Batalá

É um movimento de percussão, presente em Brasília desde 2003, com protagonismo feminino. O grupo promove a cultura brasileira por meio do samba reggae e realiza atividades socioculturais. Fortemente influenciado pela cultura afro-brasileira, especialmente pelo samba reggae. O grupo resgata a ancestralidade africana por meio da percussão e promove a musicalidade afro-brasileira em diversas partes do mundo. 

3 de dezembro – 12h |  Banda SurdoDum

A banda surgiu em 1994, com o objetivo é proporcionar às pessoas com deficiência auditiva de todos os graus e tipos, a participação em uma banda de percussão, para a integração musical por meio de um processo inclusivo social, pedagógico e cultural. 

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Exposições

Morar em liberdade | Retratos da Reforma Psiquiátrica Brasileira

A exposição reúne ciência, arte e direitos humanos em um ambiente imersivo multimídia. O trabalho, desenvolvido ao longo da pesquisa realizada entre 2017 e 2025, combina fotografias, produções audiovisuais e sonoras com a escuta direta de pessoas egressas de longas internações psiquiátricas. O visitante é conduzido a uma experiência sensível e próxima, que ilumina trajetórias de cuidado em liberdade e tensiona estereótipos e ideias ainda marcados pelo paradigma asilar.

Cores do Cerrado

A exposição “Cores do Cerrado” nasceu de um momento de contemplação da paisagem típica do bioma. Em Brasília, o longo período de estiagem, marcado pela ausência de chuvas por vários meses, transforma o ambiente. Ainda assim, a natureza se impõe com exuberância: os ipês — rosa, amarelo e branco — florescem com intensidade; girassóis se espalham pelos campos; pitangueiras florescem, atraindo o balé incansável das abelhas.  

Diante dessa riqueza natural, torna-se inevitável voltar o olhar para o Cerrado, valorizando sua beleza e importância. Em alusão ao Dia Nacional do Cerrado, celebrado em 11 de setembro, esta exposição busca sensibilizar o público e ampliar a visibilidade desse bioma fundamental para a biodiversidade e para o equilíbrio ambiental do país.