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8M: Saúde Coletiva e a luta das mulheres

Comunicação Abrasco

As mulheres que constroem a Abrasco: confira mensagens da presidente e diretoras

O Dia Internacional da Luta das Mulheres é celebrado no mundo inteiro como um marco de luta e reinvindicação por uma sociedade igualitária. Em meio à pandemia de coronavírus, as discussões sobre equidade de gênero ganham outro pano de fundo: se, por um lado, sanitaristas e demais trabalhadoras da saúde, pesquisadoras e professoras estão na linha de frente do cuidado e da ciência, por outro, as desigualdades se acentuaram. União é palavra de ordem. A Associação Brasileira de Saúde Coletiva é construída por muitas mulheres, e saúda a todas neste 8 de Março.

A fim de representar todas as mulheres que integram a Abrasco – graduandas, pós-graduandas, docentes, pesquisadoras e trabalhadoras da equipe, as diretoras e a secretária-executiva adjunta preparam mensagens – palavras que expressam os desafios e o orgulho de ser mulher na Saúde Coletiva. Confira:

Gulnar Azevedo e Silva, presidente da Abrasco e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro: “É motivo de muito orgulho fazer parte da Abrasco, que agrega sanitaristas  guerreiras e que nos trazem esperança em dias melhores. Nesse caos que o Brasil está vivendo, com tantas mortes, e com um governo insensível ao sofrimento da população, queremos dizer que defendemos a vida: vacina para todas e todos, um SUS mais  forte, auxílio emergencial para as famílias que precisam. Mais uma vez as vozes femininas tem se destacado trazendo esperança e firmeza na defesa da democracia e de todos os direitos sociais”.

Bernadete Perez, vice-presidente da Abrasco e professora da Universidade Federal de Pernambuco: “Aprendi que tão necessário quanto o controle da epidemia é o combate às desigualdades sociais, ao racismo, à misoginia, ao extermínio dos povos indígenas, às violações dos direitos humanos. É preciso defender a a alegria”.

Rosana Onocko, vice-presidente da Abrasco e professora da Universidade de Campinas: “Ser mulher, professora e pesquisadora da Saúde Coletiva nesta pandemia nos demandou um esforço extraordinário: manter a luta política; sustentar os desafios epistemológicos e não perder a capacidade de estarmos disponíveis para o encontro amoroso. Em tempos de ódio o amor é revolucionário”.

Tatiana Gerhardt, vice-presidente da Abrasco e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: “Ser mulher e pesquisadora em Saúde Coletiva em meio a pandemia é motivo de orgulho, de inspiração e de energização pela oportunidade que o campo oferece em produzir conhecimento engajado e socialmente comprometido na luta e na resistência pela equidade e em defesa de todas as vidas”.

Ana Paula Muraro, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade Federal do Mato Grosso:  “A saúde coletiva se mostrou essencial para o enfrentamento da pandemia tanto na área científica, como de práticas”.

Anaclaudia Fassa, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade Federal de Pelotas: “Sou mulher! Sou mãe, professora e pesquisadora. Consciente de estar gestando o futuro, luto por um mundo com o foco no cuidado das pessoas, na preservação das vidas e na promoção da justiça social”.

Cristiani Machado, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz : “Ser mulher e pesquisadora da Saúde Coletiva durante a pandemia é trabalhar com dedicação integral e construir caminhos, em defesa da ciência, do SUS e da vida.”

Edna Araújo, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade Estadual Feira de Santana: “SUS sim, vacina sim, Ele não!”

Eli Iola Gurgel, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade Federal de Minas Gerais: “O sentimento é que, para vencermos a pandemia, a saúde coletiva é o conceito e a estratégia imprescindível”.

Luiza Garnelo, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e pesquisadora da Fiocruz Amazônia: “Mulher, pesquisadora e sanitarista, é  a vertigem de unir tantas coisas distintas naquilo que interessa: a vida!”.

Marília Louvison, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade de São Paulo: “Ser mulher, professora e pesquisadora no campo da saúde coletiva hoje é uma luta permanente em defesa da vida e da produção de novos mundos menos desiguais e mais amorosos”.

Regina Flauzino, integrante do Conselho Deliberativo da Abrasco e professora da Universidade Federal Fluminense: “Ser mulher, pesquisadora e atuar na Saúde Coletiva em meio a uma pandemia é um misto de resistência,  cansaço, perseverança e, sobretudo,  acreditar no que faz!”.

As mulheres que constroem a Abrasco: equipe da Secretaria Executiva

Dayana Rosa, secretária-executiva adjunta da Abrasco e doutoranda em Saúde Coletiva: “As mulheres são agentes fundamentais no enfrentamento da pandemia. A Saúde Coletiva se reafirmou substantivo feminino de luta: estamos distantes umas das outras, mas não dispersas”.

Mulheres e a pandemia de Covid-19

No artigo Desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19: implicações para o controle no Brasil , publicado em dezembro de 2020 na revista Saúde em Debate, pesquisadoras do GT Gênero e Saúde e GT Racismo e Saúde da Abrasco – em coautoria com outras mulheres – sinalizaram que a Covid-19 afeta as brasileiras para além da letalidade da doença.

Ainda há poucos estudos que analisam os efeitos da pandemia sobre grupos vulnerabilizados – mulheres e mulheres negras. No entanto, já é possível afirmar que a sobrecarga no Sistema Único de Saúde, somada à política conservadora, possivelmente impacta a atenção à saúde sexual e reprodutiva; e que o isolamento social agrava os contextos de violência doméstica.

A fim de promover este debate, a Ágora Abrasco de hoje abordará a temática:

Painel: 8 de Março – Dia internacional da Mulher: uma reflexão sobre as mulheres brasileiras e a Covid-19
Data: 8 de março
Hora: 16 h

Convidadas: 

  • Letícia  Oliveira (Parent in Science e UFF)
  • Cláudia Rodrigues de Oliveira (GT Racismo e Saúde/Abrasco e UFRGS)
  • Francine de Souza Dias (GT Deficiência e Acessibilidade/Abrasco e ENSP/Fiocruz)
  • Helena Leal David (GT Educação Popular em Saúde/Abrasco e UERJ)
  • Inara do Nascimento Tavares (GT Saúde indígena/Abrasco e I.Insikiran/UFRR)

Abertura:

  • Gulnar Azevedo e Silva (presidente da Abrasco e IMS/Uerj)

Coordenação:

  • Ana Paula Reis(Coordenação do GT de Gênero e Saúde/Abrasco e UFBA)
  • Luanda Lima (Coordenação do GT EPS/Abrasco-IFF/Fiocruz e Parent In Science)

    Assista, na TV Abrasco:

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