25 de maio, data em que se comemora a União Africana, a Abrasco promoveu a Ágora “A saúde das populações quilombolas do Brasil durante a pandemia e a luta por direitos”. O encontro trouxe um debate robusto sobre a resistência dessas comunidades, o esforço das entidades para a implementação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 742 – voltada para adoção de um plano de vacinação para essas comunidades, e o modo que os residentes de quilombos têm sido afetados pela Covid-19.
“Vivemos enormes desafios e retrocessos das políticas afirmativas e ações sociais no país. Portanto, é fundamental trazer essas discussões. A ADPF 742 é um marco na história jurídica, mas ainda é preciso mostrar o quanto ainda precisa ser feito com relação à desigualdade étnico-racial no Brasil”, disse Hilton Silva, integrante do GT Racismo e Saúde da Abrasco e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Sob a coordenação de Ionara Magalhães, integrante do GT Racismo e Saúde da Abrasco e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, o debate também recebeu Givânia Silva, da coordenação da Conaq; Vercilene Dias, advogada do Coletivo Terra de Direitos, e Felipe Freitas, integrante do Projeto Justa e do Núcleo de Justiça Racial e Direito da Fundação Getúlio Vargas.
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