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 NOTÍCIAS 

A Semana do Índio com novidades na Abrasco Livros

 

 

Esta semana dedicada à comemoração do Dia do Índio, a livraria da Abrasco destaca cinco publicações com a temática indígena: “Comida tradicional indígena do Alto Rio Negro”, de Luiza Garnelo; “Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre discursos oficiais e vozes indígenas”, de Luciane Ouriques Ferreira; “Processos de alcoolização indígena do Brasil: perspectivas plurais”, de Maximiniano Loiola Pontes de Souza; “Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro”, de Mercio Pereira Gomes; e “Povos Indígenas em São Paulo: novos olhares”, de Amanda Cristina Danaga e Edmundo Antonio Paggion.

 

 

“Povos Indígenas em São Paulo: novos olhares”

Esta obra reúne artigos de diversos pesquisadores que se dedicam aos estudos dos povos indígenas no estado de São Paulo. Os artigos trazem reflexões que tentam articular os estudos etnográficos com o debate acadêmico atual e ao mesmo tempo mostrar como os povos que habitam São Paulo resistiram e ainda resistem na defesa de seus direitos e de seus modos de vida. São textos que carregam relatos de experiências recentes e de modos de organização e luta pela terra. A tentativa é mostrar que os povos indígenas no estado são atuais, vivem na contemporaneidade e podem contribuir com nosso presente, mostrando que há certos valores e perspectivas que resistem a todo tipo de pressão. Compre AQUI e receba em casa.

 

 

“Os índios e o Brasil: passado, presente e futuro”

Quem é índio no Brasil? Qual a sua situação no país? Que relação ele estabelece com o meio ambiente? Quais são as diferenças entre os índios de 1500 e os de hoje? Como eles vivem, que língua falam e onde vivem? Eles são brasileiros? Sim, eles são brasileiros natos e originários. E estão espalhados em todos os estados do país. O antropólogo e ex-presidente da Funai Mércio Pereira Gomes responde a essas e muitas outras perguntas sobre os primeiros habitantes destas terras. Em um livro completo e atualizado, o autor mostra quem são os povos indígenas que aqui habitam, quais são as políticas indigenistas desde a colonização, revela os interesses econômicos que desafiam os índios e rebate o discurso comum ao enfatizar o ponto de vista do índio. Valendo-se de informações preciosas para analisar e interpretar a questão do índio no Brasil, a obra revela como chegamos a uma reversão histórica na demografia indígena. Ou seja, a população indígena deixou de diminuir, como ocorria desde 1500, e está aumentando. Isso não significa, porém, que os obstáculos foram todos superados. O texto discute a história, o presente e os desafios para o futuro dos índios no Brasil. Compre AQUI e receba em casa.

 

 

“Processos de alcoolização indígena do Brasil: perspectivas plurais”

Quais são os critérios para identificar quando o consumo de bebidas alcoólicas se tornou problemático? Os critérios biomédicos que definem a dependência ao álcool como uma patologia se aplicam a todos os contextos culturais? O uso do álcool é uma questão de contornos complexos, em especial quando se consideram os povos indígenas, entre os quais problemas relacionados ao uso de álcool aparecem como importantes problemas de saúde pública, embora a produção acadêmica nacional sobre o assunto ainda seja relativamente escassa. Como o álcool adquire uma variedade de funções em diferentes grupos sociais, a análise não pode se restringir à ingestão da bebida em si: é preciso relacionar o consumo a processos socioculturais e político-econômicos. É o que defendem os autores desta coletânea, que descreve e analisa as características específicas dos diversos modos de uso de álcool em diferentes povos indígenas brasileiros. Os capítulos trazem relatos teóricos, etnográficos, historiográficos e de intervenções culturalmente orientadas. Buscam superar os enfoques limitados aos aspectos patológicos do consumo de álcool: demonstram que os efeitos da bebida – sejam negativos, sejam positivos – não podem ser dissociados de seus aspectos sociais, econômicos e psicológicos. Essa complexidade aponta para a necessária complementaridade entre as perspectivas da biomedicina e as das ciências sociais, além de ratificar a importância do protagonismo indígena no enfrentamento dos problemas relacionados ao uso de bebidas alcoólicas. Compre AQUI e receba em casa.

 

 

“Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre discursos oficiais e vozes indígenas”

Compreender o processo de emergência das medicinas tradicionais indígenas no campo das políticas públicas de saúde indígena é o objetivo deste livro, que analisa os discursos proferidos por uma diversidade de atores ? indígenas e não indígenas, governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais. Dessa forma, a obra revela uma dinâmica que vai do global e ao local, e transforma os contextos envolvidos, originando novas formações culturais. As políticas públicas que qualificam os seus objetos e público-alvo com a categoria ?tradição? conformam uma formação discursiva, definida pela autora como ?políticas da tradição?. Um exemplo são as políticas voltadas à saúde indígena, que têm buscado reconhecer a eficácia das medicinas tradicionais indígenas e articulá-las com o sistema oficial de saúde. No entanto, ?ao serem apropriados pelos povos indígenas, os discursos oficiais são postos a serviço dos seus interesses culturalmente situados ? assim, estamos diante do fenômeno da indigenização?, diz a pesquisadora. E essa ?indigenização? se refere aos processos ?levados a efeito pelos povos indígenas ao se apropriarem das políticas públicas a fim de manter a sua autonomia e reverter a seu favor o controle que o Estado passa a exercer sobre o mundo da vida de suas comunidades?. O livro busca contribuir para a consolidação do direito indígena à atenção diferenciada à sua saúde, considerando as relações historicamente construídas entre povos indígenas e Estado. Compre AQUI e receba em casa.

 

 

“Comida tradicional indígena do Alto Rio Negro”

Este livro é um dos produtos de uma pesquisa que congregou, entre 2005 e 2007, o esforço de pesquisadores e de lideranças feministas indígenas em busca de promover a soberania alimentar das populações nativas que vivem no município de São Gabriel da cachoeira, na região conhecida como Alto Rio Negro, na Amazônia Brasileira. Compre AQUI e receba em casa.

 

 

 

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