Na terça-feira, 12 de novembro, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realizou a eleição das entidades que farão parte do colegiado para o triênio 2024-2027. O pleito aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, com participação de diversas organizações representando a sociedade civil, movimentos sociais e entidades científicas.
Entre as eleitas, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) garantiu a titularidade para representar as entidades científicas. A eleição ocorre num contexto em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o Brasil como referência em participação social em sistemas de saúde, reforçando a importância do controle social na saúde pública.
Para o presidente da Abrasco, Rômulo Paes, é um momento de muito otimismo e responsabilidade. “Embora tenhamos um governo federal comprometido com o fortalecimento do nosso Sistema Único de Saúde, existem ameaças diversas que podem afetar a sustentabilidade financeira do SUS e várias pautas regressivas que têm ganho força no Cogresso. Após 8 anos, a Abrasco retorna a essa posição com o compromisso redobrado na defesa do SUS, da democracia e dos direitos sociais.”, afirma.
Marcia Bandini, representante da Abrasco que acompanhou o processo eleitoral, destacou a importância dessa eleição: “As eleições para o Conselho Nacional de Saúde no triênio 2024-2027 foram particularmente emocionantes. A eleição da ABRASCO na titularidade das entidades científicas do CNS reforça nosso compromisso com o controle social, trabalhando lado a lado com a Rede Unida, a Sociedade Brasileira de Bioética e o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), também eleitas neste pleito.”
Para o presidente do CNS, Fernando Pigatto, a nova composição do CNS reflete a diversidade e o compromisso de diferentes setores da sociedade brasileira em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde pública, garantindo que os debates e decisões sejam representativos das necessidades e expectativas da população.
