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ABRASCO na Associação Internacional de Saúde Pública.

Associação Brasileira de Saúde Coletiva e o 10º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA

Desde os anos 1970, a luta contra a ditadura no Brasil mobilizou os profissionais e trabalhadores da saúde. A democratização era vista como uma das condições necessárias para a melhoria da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Nesse contexto, surgiu a convicção de que um sistema de saúde efetivo precisava assegurar acesso universal e igualitário, além de oferecer atenção integral à saúde.

Ao fim daquela década, em 1979, funda-se a ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva, caracterizando-se como uma instituição acadêmica, com forte atuação política.

Os fundadores optam pelo nome Saúde Coletiva, ao invés de Saúde Pública, para indicar que se dedicam a pesquisar e a intervir não apenas sobre as ações voltadas para a prevenção de doenças, mas sim sobre todo o processo saúde-doença-cuidado, incluindo desde as ações sobre os determinantes sociais da saúde (a promoção da saúde) até a atenção médico-hospitalar aos indivíduos doentes.

Os congressos da Abrasco, conhecidos pelos ricos debates de estudos científicos e proposições políticas, ganharam ao longo dos anos mais e mais legitimidade e representatividade pela combinação de perfis de seus participantes, que incluem pesquisadores, profissionais e gestores de todos os níveis (autoridades locais e ministeriais).

Em 2012, a Abrasco realizou o 10º Congresso de Saúde Coletiva, que se manteve como principal ferramenta difusora de conhecimentos, de tomadas de posição e de intensas e frutíferas discussões. Durante os quatro dias (14 a 18 de novembro de 2012) do 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva mais de sete mil pessoas passaram pelo Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentaram trabalhos ou apenas acompanharam os debates e apresentações. Sob o tema “Saúde é desenvolvimento: ciência para a cidadania” mais de oito mil atividades foram realizadas.

Em visita ao evento, o Ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, afirmou que “É o maior congresso onde se debate saúde pública no Brasil. Com forte participação de representantes de outros países. Reúne pessoas que se dedicam a entender os fatores de risco, os condicionantes e os determinantes sociais e os impactos das políticas públicas de saúde construídas em todo o país. Reúne grandes defensores do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Na cerimônia de encerramento do Congresso, o professor Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza foi empossado como novo presidente da associação para os próximos 3 anos, em substituição ao pesquisador Luiz Augusto Facchini.

Luis Eugênio é médico sanitarista, doutor em Saúde Pública pela Universidade de Montreal, Canadá e professor da Universidade Federal da Bahia. Dentre as diretrizes programáticas para sua gestão, destacam-se o apoio à consolidação da saúde coletiva como campo científico, com o fortalecimento da produção do conhecimento e da formação de pesquisadores e professores; e o apoio à implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) universal e igualitário.  Veja a notícia original na newsletter da World Federation of Public Health Associations (aqui). 

Publicado originalente pela World Federation of Public Health Associations

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