Em setembro, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS), falou pela primeira vez que a pandemia de Covid-19 poderia estar, finalmente, acabando. A partir dessa declaração, a imprensa buscou especialistas para comentarem a conjuntura sanitária. A epidemiologista Ligia Kerr, vice-presidente da Abrasco, conversou com alguns veículos sobre o tema.
“Acho precoce dizer que a pandemia acabou no mundo. Estamos aceitando, para a economia rodar, números relativamente altos. No mundo, são cerca de 1,7 mil óbitos por dia. Há muitos países ainda com quantidade de mortes razoável. Cerca de 400 são nos Estados Unidos, que têm uma das menores taxas de vacinação entre países desenvolvidos. Tudo indica que há maior controle, mas podem surgir novas variantes” afirmou ao Gaúcha Zero Hora. Leia a matéria.
A professora da Universidade Federal do Ceará também concedeu entrevisa ao portal Metrópoles, e pontuou que o Brasil não é isolado do mundo – portanto, não pode servir como único parâmetro para avaliar a crise: “Temos que ser cautelosos. Estamos vivendo uma fase que considero a melhor, mas ainda estamos com muitos casos e alguns países estão com cobertura vacinal muito ruim”. Confira.
Já para A Tribuna, ela reforçou que houve uma precipitação na fala do diretor da OMS, já que vivemos em um mundo globalizado, “onde o vírus circula a uma velocidade incrível entre os países”. Leia mais.