14 de junho de 2013
O programa 3 a 1 da TV Brasil de 12 de junho, discutiu a polêmica proposta do governo federal de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. O Ministério da Saúde defende que o país precisa de médicos mais perto da população e que há uma demanda de 13 mil profissionais nas periferias das grandes cidades e em municípios do interior.
A decisão do governo tem gerado discussões. Algumas entidades defendem que não há déficit de médicos no Brasil. Para outros especialistas, o maior problema do Sistema Único de Saúde (SUS) é a falta de estrutura, de profissionais da saúde e de recursos para tratamento nas cidades do interior. Trazer médicos de países como Cuba, Portugal e Espanha seria a melhor solução?
Para debater sobre esse tema, o 3 a 1, apresentado do jornalista Luiz Carlos Azedo, convidou a presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, o corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Fernando Vinagre, e a vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Laura Macruz.
A professora Laura Macruz é atualmente vice-presidente da Abrasco, possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1997), doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2002) e livre-docência em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (2012).
Atualmente é professora associada da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo do Departamento de Prática de Saúde Pública, Linha de Pesquisa Política e Gestão.
É colaboradora da Linha de Micropolítica do Trabalho e o Cuidado em Saúde da Pós-Graduação de Clinica Medica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No campo da produção do conhecimento, atua principalmente nos seguintes temas: políticas pública na área da gestão, da produção do cuidado e do trabalho em saúde, educação de profissionais de saúde. Ministra a disciplina Racionalidades e Micropolítica na produção dos modelos tecnoassistenciais no Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP, do qual é professora permanente.