Pesquisar
Close this search box.

 NOTÍCIAS 

Ágora Abrasco debate Ética e Povos Indígenas

Para marcar o Abril Indígena, a Abrasco promove, na próxima quarta-feira (17), um debate sobre protagonismo indígena na produção acadêmica. O evento acontece a partir das 10h, em transmissão ao vivo pela TV Abrasco.

A produção de dados sobre povos indígenas está permeada por dilemas, conflitos e por violação de direitos desses povos. Mesmo diante de alguns marcos e portarias que oferecem alguma proteção nestes processos, poucos são os avanços em relação às transformações na vida e protagonismos indígenas na nossa sociedade, particularmente no campo acadêmico.

Existe no momento um único regime de regulamentação para povos indígenas envolvendo o CONEP, sejam para sujeitos indígenas isolados, em território ou em contexto urbano, o que gera descontentamento de diversas lideranças. 

Por outro lado, o crescimento das ações afirmativas levou ao crescimento de indígenas pesquisadores, que se vêem com a obrigatoriedade de aprovar suas pesquisas em seus próprios territórios em nível de CONEP, que desconhece suas realidade e sobrepõe a autorização das lideranças locais. Por fim, recentemente o PL6007 ameaça todo o sistema CEP/CONEP, e precisamos formar uma frente de resistência. Esta edição da Ágora Abrasco pretende agregar diversos atores sociais para promover esse amplo debate.

Ágora Abrasco especial Abril Indígena: Ética e povos indígenas

Data: 17/04, às 10h

Coordenação:
Eliana Diehl (UFSC, GT Saúde Indígena Abrasco) 

Expositores:
Laís Alves de Souza Bonilha e Márcia Falcão (CONEP/CNS) 
Braulina Baniwa (ABIA- Articulação Brasileira de Indígenas Antropologes, UNB, ANMIGA) 
Luciana Brito (GT Bioética Abrasco, UNB, Instituto Anis) 
Putira Sacuena ( representante da Comissão Intersetorial de Saúde Indigena /CNS, Assessora SESAI); Ana Lucia Pontes (ENSP/Fiocruz, GT Saúde Indigena Abrasco)

Assista ao vivo:

Associe-se à ABRASCO

Ser um associado (a) Abrasco, ou Abrasquiano(a), é apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, mas também compartilhar dos princípios da saúde como processo social, da participação como radicalização democrática e da ampliação dos direitos dos cidadãos. São esses princípios da Saúde Coletiva que também inspiram a Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde, o SUS.

Pular para o conteúdo