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Ágora Abrasco debate saúde mental e pandemia nesta quarta-feira (19)

Letícia Maçulo

“Ficamos ‘depressivos’ com a epidemia de uma doença que sufoca e nos obriga a um luto sem fim. Ficamos “ansiosos” com o aumento vertiginoso do desemprego nos últimos anos e a quebra de vários negócios sem apoio do governo. Ficamos ‘insones’ quando constatamos o retorno da fome em diversos indicadores nacionais. Nossa autoestima se esvai ao assistirmos nossas florestas serem queimadas e nossa ascensão como párias internacionais. Por fim, ficamos ‘paranoides’ com a ameaça constante de um retorno à ditadura e ataques frequentes à democracia”, escreveram pesquisadores do GT Saúde Mental da Abrasco em artigo publicado no portal Brasil de Fato.

Quais são as políticas de saúde mental que irão fazer frente aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19? Essa pergunta é central para o debate que irá acontecer nesta quarta-feira (19), às 16h, em mais uma edição da Ágora Abrasco. O colóquio acontece na mesma semana em que celebra-se o Dia da Luta Antimanicomial, 18 de maio, e será transmitido ao vivo pela TV Abrasco.

O evento conta com exposições da vice-presidente da Abrasco e psicanalista, Rosana Onocko, de Mônica de Oliveira Nunes de Torrenté (ISC/UFBA) e Ana Maria Fernandes Pitta (USP/Ucsal/Abrasme). A coordenação é de Deivisson Vianna, diretor da Abrasco e integrante do GT Saúde Mental.

Leia o artigo Ensinamentos da Reforma Psiquiátrica para os tempos de pandemia” publicado no portal Brasil de Fato, que traça um pouco da trajetória da luta Antimanicomial no Brasil.

“Com origens no final da década de 1970, o movimento da Reforma e da luta antimanicomial traz a compreensão de que os problemas mentais não são apenas diagnósticos psiquiátricos. É uma luta pelo reconhecimento de que cada sujeito é singular e, portanto, deve ser acolhido à luz dos seus contextos e histórias. Desta forma, podemos compreender e lidar com o sofrimento de maneira mais ampla”


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