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Aliança das Américas convoca uma saúde pública sem fronteiras

Encontro da Aliança reuniu presidentes e dirigentes de 12 entidades internacionais de saúde pública

Dentro da programação da Reunião Anual da Associação Norte-Americana de Saúde Pública (APHA 2019), as entidades integrantes da Aliança das Associações de Saúde Pública das Américas reuniram-se nos dias 6 e 7 de novembro para retomar uma maior articulação de ações no continente.

A Abrasco foi representada por Luis Eugenio de Souza, coordenador do Comitê Assessor de Relações Internacionais da Associação (CARI/Abrasco), e é signatária do documento desse encontro, que posiciona as entidades da Aliança contrárias à políticas públicas que provocam o aumento das desigualdades, à deterioração da qualidade de vida, à limitação dos direitos humanos e sociais fundamentais, e favoráveis a ações cujo o centro encontra-se na pessoa, família e comunidade, incluindo a proteção e preservação do meio-ambiente. “Só assim podemos garantir democracia, justiça e equidade” vaticina o texto. Acesse o documento em inglês e espanhol pelo PDF e leia na íntegra, em português.

 

Declaração da Aliança das Associações de Saúde Pública das Américas
 
A saúde pública não tem fronteiras. Além da diversidade cultural e/ou diferenças políticas entre os países da região das Américas, nossa responsabilidade deve ser enfrentar os grandes desafios globais atuais.

A construção de vínculos solidários nos ajuda a entender melhor esses desafios e também a gerar e estimular respostas apropriadas. Aprender juntos e facilitar intercâmbios também pode nos ajudar a construir pontes, a fim de enfrentar melhor os desafios atuais.

O crescimento econômico deve acompanhar e servir ao desenvolvimento humano completo, com centro na pessoa, família e comunidade, incluindo a proteção e preservação do meio-ambiente. Só assim podemos garantir democracia, justiça e equidade.

Preocupa-nos com o fato de as políticas atuais estarem levando ao aumento das desigualdades, à deterioração da qualidade de vida, à limitação dos direitos humanos e sociais fundamentais, comprometendo a dignidade humana e os bens comuns.

Nesse contexto, muitos governos permitem a exploração de seus recursos naturais de forma irresponsável e perpetuam os ciclos de pobreza.

O modelo de desenvolvimento que predomina atento ao meio ambiente e à sustentabilidade, estimula a corrupção e a transgressão de normas.

Estamos preocupados com a ação predatória de empresas farmacêuticas, de alimentos ultraprocessados, tabaco e álcool, que privilegiam seus interesses comerciais sobre os da saúde pública.

Os ciclos de violência em nossos países são exacerbados pela ganância de certas empresas e multinacionais, instituições ou indivíduos e sua conduta que viola os princípios éticos e/ou legais.

O compromisso com o exercício da saúde pública nos obriga a agir como sujeitos políticos na luta por um mundo melhor. A Aliança das Associações de Saúde Pública das Américas está comprometida com esta missão e convida toda a comunidade da saúde e a sociedade civil a se juntar a nós nesse propósito.

Filadélfia, Estados Unidos da América. 7 de novembro de 2019
Aliança das Associações de Saúde Pública das Américas

 

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