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Michelle Bachelet: “Evitar o colapso dos sistemas de saúde é um interesse de todos os países”

Letícia Maçulo e Bruno C. Dias

Michele Bachelet, em transmissão com a Fiocruz: Reprodução

Atualizada em 15/04/2021

Os caminhos da luta pelos Direitos Humanos na Organização das Nações Unidas (ONU) no atual contexto da pandemia de Covid-19 estiveram na conferência magna proferida por Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU para os DH, na manhã desta nesta quinta, (15). A atividade faz parte da programação de atividades dos Seminários Avançados do Centro de Relações Internacionais em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (CRIS/Fiocruz). A abertura foi feita por Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

Após as falas de Nísia Trindade e Michelle Bachelet, a atividade seguiu com o painel “Direito à Saúde e Pandemia”. com a presença de Tlaleng-Mofokeng, Relatora especial do Conselho de Direitos Humanos sobre o Direito à Saúde; Lawrence Gostin, professor da Escola de Direito da Universidade de Georgetown (EUA); e Armando Negri, pesquisador convidado do CRIS/Fiocruz. com mediação do abrasquiano Paulo Buss, coordenador do CRIS/Fiocruz e presidente da Aliança Latino-Americana de Saúde Global (Alasag).

Assista à transmissão realizada:

Denúncia da Frente pela Vida
Em março, a Frente pela Vida denunciou, em carta aberta a organismos internacionais, a situação preocupante da pandemia no Brasil. O documento informa que a errática condução política tornou o país uma ameaça à saúde global. Ao fim, é feito um apelo para que se exija do governo brasileiro o cumprimento dos tratados e das resoluções internacionais dos quais a nação é signatária.

A carta foi encaminhada a Harsh Vardhan e Tedros Adhanom Ghebreyesus, respectivamente, Presidente do Conselho Executivo e Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO), e a Michelle Bachelet. Além do exercício da representação, a ex-presidente do Chile tem um olhar atento às questões da América Latina, tendo inclusive, participado e proferido a conferência de abertura do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, em julho de 2018.

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