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Amélia Cohn analisa situação brasileira sob a marca da austeridade

Comunicação Abrasco

Pesquisadora sênior da Saúde Coletiva e uma das intelectuais de maior destaque do cenário nacional, Amélia Cohn redigiu recentemente dois artigos, publicados em importantes sites, sobre a configuração das políticas sociais a luz da perspectiva apresentada pelo governo Temer.

Em Cavalo de pau nas políticas sociais, a autora desmonta a visão apresentada por Ricardo Paes de Barros, um dos ideólogos por trás de Michel Temer, em entrevista ao site El País (em 16 de maio deste 2016) que ‘Há cinquenta maneiras de ser mais generoso com os pobres e gastar menos’.

“Essa afirmação de Ricardo Paes de Barros , um dos colaboradores do programa de governo do presidente interino Michel Temer, é emblemática da concepção que ora se tenta introduzir sobre o combate às desigualdades sociais e à pobreza no Brasil. Reagir contra o golpe de que a democracia brasileira foi vítima não se limita a protestar ou se indignar, e sim procurar entender a lógica que instrui a atual equipe vexatória que ocupa o poder. A pergunta que se apresenta é: qual é a concepção de projeto para o Brasil que está aí reinando? A de uma sociedade mais democrática e igualitária? Ou a de um país que “precisa voltar a gerar lucro”, custe a quem custar (isto é, aos pobres e trabalhadores)? Acesse na integra.

Já em A ofensiva raivosa no desmonte do SUS, publicado no site Brasil Debate e Portal Vermelho, Amélia faz uma avaliação dos efeitos promovidos em quase 30 anos de Sistema Único de Saúde (SUS) na vida da população brasileira e na concepção de saúde, algo que incomoda terrivelmente e atrapalha os planos da elite brasileira, que alavancou o processo de impeachment do governo Dilma Rousseff e legitima o governo Michel Temer.

“Nesse assalto à alma do SUS, onde estaria a possibilidade de resistência a esse tsunami? Está na radicalização do que o SUS foi pioneiro em implementar no conjunto das políticas públicas: na sociedade, seja participando dos conselhos de gestão (com o risco de serem dizimados), seja na mobilização popular. E a essas alturas, a saúde, sem dúvida alguma, já foi apropriada pela sociedade (por aqueles que o utilizam diretamente) como um direito. A usurpação desse direito pelos governantes ilegítimos pode e deve ser barrada pela mobilização social, relembrando-se, por exemplo, no início dos anos 70 e 80 da importância dos movimentos populares por saúde.” Leia na íntegra.

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