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Anton Hemerijck aponta as mudanças atuais em diferentes países

A realidade do Velho Continente já não serve mais de paradigma para pensar um modelo universal de Estado de bem-estar social. Essa é a avaliação do professor Anton Hemerijck que proferiu a conferência do primeiro dia do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde ontem. Diretor da Faculdade de Ciências Sociais da VU-Amsterdam Hemerijck fez um histórico dos sistemas de proteção social, “criados para servir de tampão social para os problemas do pós-guerra” e que, com as crises do petróleo da década de 1970, iniciou mudanças rumo a atual conformação. “Há um preocupante aumento do chauvinismo dos sistemas de bem-estar de muitos países, que só defendem os serviços para os brancos”.

Hemerijck destacou também as variações entre os sistemas anglo-saxão, mais voltado ao mercado, do leste europeu, dos países mediterrâneos e dos países nórdicos, e crê num processo de recalibração das reformas. “Os governos europeus passam por derivas políticas. Mesmo com a fala de Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) dizendo que o estado de bem-estar social acabou, poucos países alteraram seus sistemas, apesar do crescente investimento em programas para os mais jovens em detrimento das pensões voltadas aos idosos”.

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