Ampliar o debate sobre outras visões do cuidado à saúde e envolver práticas que não se enquadram na racionalidade científica. Com esta perspectiva, a Abrasco ganha um novo Grupo Temático, o de racionalidades médicas e práticas integrativas complementares. O GT foi aprovado pela Assembleia do mini congresso na tarde da quarta-feira.
A proposta foi apresentada pelo professor Nelson Filice de Barros, da Unicamp. Nos argumentos expostos, ele destacou a criação, em 2006, da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares (PNPIC), que passou a oferecer, no SUS, serviços de homeopátia, medicina tradicional chinesa / acupuntura, fitoterapia, entre outros, e a recente abertura de edital da CAPES para a área.
“Vemos ainda neste momento as discussões de políticas estaduais”, disse Barros. O processo de discussão do novo GT conta com associados profissionais, docentes e pesquisadores de diversas universidades. O grupo contará com uma coordenação geral e duas vices, uma responsável pelos trabalhadores em serviços e outra para docentes e pesquisadores.