“A ciência nativa e a ciência ocidental são complementares. Há um chamado para a cocriação entre as sociedades ocidentais e não-ocidentais. Sem isso, prevalecerá a ideia de que a ciência nativa pode ser marginalizada e silenciada”, afirmou Bagele Chilisa, da University of Botswana, durante a mesa “A pesquisa e a formação em avaliação na reconstrução das políticas de saúde”, em 4 de julho.
O painel compôs a programação do primeiro dia do seminário Avaliação e Processo de Mudança, organizado pelo Grupo Temático Monitoramento e Avaliação de Programas, Serviços, Sistemas e Políticas de Saúde da Abrasco. Além de Chilisa, participaram da primeira mesa Lígia Maria Vieira, da UFBA, e Keila Brito, da UFPE. A coordenação foi de Juarez Furtado (Unifesp), coordenador do GT.
Assista à mesa completa do dia 4/07, na TV Abrasco, no player abaixo:
Na tarde seguinte, a temática da discussão foi “Formação e pesquisa em Avaliação: Teoria e Prática em Defesa do SUS”. Daniela Nickel, da UFSC, iniciou a mesa destacando que é importante que os resultados das pesquisas não fiquem só na academia, que cheguem a quem “realmente faz o SUS acontecer”. A pesquisadora defendeu que a produção científica, incluindo artigos, tenha uma linguagem objetiva, a fim de ser utilizada por gestores, profissionais de saúde e estudantes.
Participaram Patrícia Sasine, do Ministério da Saúde, e Leonor Pacheco, da UnB. A moderação foi de Elen Castanheira (Unesp), também da coordenação do GT Avaliação/Abrasco.
Veja a atividade do dia 5/07: