O Brasil já começou a se preparar para atender às novas normas do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), que vão entrar em vigor em 2007, aprovadas no ano passado pela Assembléia Mundial da Saúde. O Ministério da Saúde do Brasil contou com um representante nas discussões da revisão do regulamento, Eduardo Hage Carmo, da Secretaria de Vigilância em Saúde, que apresentou as conclusões do trabalho no Congresso Mundial de Saúde Pública.
O novo Regulamento Sanitário Internacional concluiu que devem ser notificados à Organização Mundial de Saúde (OMS) os casos de doenças como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e gripe aviária, ocorrências químicas e nucleares ou quaisquer outros eventos que possam constituir uma emergência de saúde pública de relevância internacional. O documento anterior, de 1969, só previa a notificação de casos de febre amarela, cólera e peste. O novo Regulamento também exige que os países alcancem capacidades básicas de vigilância e resposta pelos serviços de saúde. Depois de sua apresentação, Eduardo Hage deu uma coletiva à imprensa na manhã do dia 24 de agosto.