“Minha formação foi marcada pela Saúde Coletiva brasileira quando eu nem sonhava em morar no Brasil, não estava nos meus planos”, contou Rosana Onocko, presidente da Abrasco, durante um dos cafés intergeracionais, no Abrascão 2022. Ela se referia a cursos promovidos pela ENSP/Fiocruz, quando ela ainda era médica em formação na Argentina, seu país de origem.
Durante as manhãs do evento, estudantes de graduação e pós-graduação puderam conversar informalmente com pesquisadores referências na Saúde Coletiva, das diferentes subáreas, e entender como foram seus caminhos na academia e na militância – além de, claro, compartilhar suas próprias questões e trajetórias.
Em outra roda de conversa, Luis Eduardo Batista, do GT Racismo e Saúde/Abrasco, falou sobre como o movimento social pautou sua produção teórica: “O movimento social foi me formulando, questionando, e comecei a me movimentar para produzir conhecimento sobre racismo e saúde, e pra fazer políticas públicas de enfrentamento ao racismo”, afirmou.
Ao todo, foram 9 atividades, reunindo cerca de 180 estudantes ao longo dos dias. Confira as fotos dos Cafés da manhã, no Flickr da Abrasco.