O Sistema Único de Saúde integrado entre os entes federativos ajudou a minimizar os impactos da pandemia, mesmo sem o governo federal ter coordenado as ações. Essa foi uma das análises que José da Rocha Carvalheiro, professor titular de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e presidente da Abrasco 2009 – 2012, falou ao Jornal da USP no Ar, da Rádio USP, veículada ontem e já disponível na internet.
A entrevista pautou a edição 99 da revista Estudos Avançados do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que traz um dossiê dedicado à pandemia. Carvalheiro coordenou a edição, com 17 artigos escritos por 47 pesquisadores de diversas universidades e instituições de pesquisa brasileiras. Diversos abrasquianos, como Naomar de Almeida Filho, Paulo Buss, Sandra Caponi, Luis Eduardo Batista, Edna Araújo e demais integrantes do Grupo Temático Racismo e Saúde participaram do número – confira a matéria da Comunicação Abrasco.
O abrasquiano fez considerações sobre a falta de identificação com profundidade dos elementos fundamentais da história natural do vírus sars-coV-2 e afirma que até o presente momento ainda há muitas dúvidas. “O que acontece com os assintomáticos ou pré-sintomáticos? Quanto tempo dura, e se existe, uma imunidade após a infecção? […] O que se pode considerar fundamental para a transmissão?”, questiona o professor, que também é integrante do Observatório da Inovação e Competitividade do IEA. Clique no Play e ouça a entrevista completa.