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Cecília Minayo recebe prêmio sobre pesquisa com idosos dependentes

Informe ENSP / Fiocruz

O trabalho “Estudo situacional dos idosos dependentes que residem com suas famílias visando a subsidiar uma política de atenção e de apoio aos cuidadores”, de autoria da pesquisadora Maria Cecília de Souza Minayo, coordenadora científica do departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli da ENSP/Fiocruz, foi premiado na 4ª edição do Prêmio Pesquisa em Longevidade Bradesco Seguros. Primeiro lugar na categoria Gerontologia, o trabalho tem a finalidade de analisar estratégias de cuidados utilizadas pelas famílias para lidar com os idosos com dependência física, mental, cognitiva e social no âmbito familiar. A cerimônia de premiação aconteceu dia 18/10, durante o XII Fórum da Longevidade Bradesco Seguros.

A premiação é oferecida todos os anos pelo Bradesco Seguros como forma de promover iniciativas em prol do envelhecimento saudável. O prêmio tem apoio da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e contempla três categorias: Jornalismo, Histórias de Vida e Pesquisa em Longevidade.

“Trabalho há mais de quinze anos com a questão da pessoa idosa, particularmente com algumas questões não consideradas pelo concurso, como violência, falta de atendimento na rede de saúde, e, mesmo assim, a comissão avaliadora considerou a proposta. Estou muito feliz, e é um reconhecimento que me anima ainda mais a prosseguir com pesquisas sobre o tema”, afirmou Minayo.

A pesquisa premiada dá continuidade a uma série de estudos realizados pelo Claves/ENSP/Fiocruz sobre cuidados com a pessoa idosa em situação de vulnerabilidade. A meta é construir um diagnóstico situacional compreensivo que possa subsidiar a elaboração de propostas governamentais de cuidado das pessoas dependentes. O estudo qualitativo prevê entrevistas de familiares e cuidadores familiares de pessoas idosas dependentes nos municípios do Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Manaus, Teresina, Brasília e Porto Alegre.

“Conhecer e propor ações para melhorar a situação desses idosos é fundamental num cenário em que as principais vítimas da dependência são os homens e mulheres acima de 80 anos – a faixa entre os idosos que mais cresceu (45%) nos últimos vinte anos. Embora falte sensibilidade aos gestores para o assunto, essa não é uma questão para amanhã; ela é urgente e precisa fazer parte da responsabilidade do Estado e da sociedade, e não apenas da família. Portanto, a imagem-objetivo desse estudo é subsidiar uma ‘Política sobre a Dependência’ no país, iniciativa que hoje já existe em várias partes do mundo que se importam com o bem-estar social dos cidadãos”, afirmou a autora premiada.

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