Com 25 anos de vida dedicada à ciência e à pesquisa, Maria Cecília de Souza Minayo, editora-chefe da Revista Ciência & Saúde Coletiva, ex-presidente da Abrasco e coordenadora científica do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves-ENSP/Fiocruz) será uma das laureadas do Prêmio Direitos Humanos 2014. A entrega da premiação será nesta quarta-feira, 10, no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Roussef. A data celebra o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1948.
Esta é a 20ª edição do Prêmio, que consiste na mais alta condecoração do governo brasileiro às pessoas e instituições que desenvolvem ações de destaque nas áreas de promoção e defesa dos Direitos Humanos. O prêmio é composto por uma escultura e um certificado.
A premiação de Cecília será na categoria Garantia dos Direitos da Pessoa Idosa. A honraria deve-se, além de uma carreira voltada para pesquisas com a abordagem de temas como violência e saúde, causas externas, violência, saúde coletiva, saúde e sociedade, à redação e organização do Manual de Enfrentamento da Pessoa Idosa – È possível prevenir, é necessário superar, produzido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2013. A organização do manual contou também com os trabalhos da pesquisadora Neuza Pivatto Müller.
Além de Cecília Minayo, a premiação será concedida a outros nomes importantes na luta por uma sociedade mais justa, como a militante Clara Charf, o líder indígena Cacique Damião, o cantor Emicida e o goleiro do Santos Futebol Clube Mário Lucio Duarte Costa, o Aranha. Confira a lista completa.