Dos mais de 26 milhões de idosos brasileiros, a maioria é saudável, grande parte está ativa, em plena capacidade funcional e, inclusive, muitos mantêm sua família ou contribuem para tanto. Mas, uma parte expressiva possui alguma ou múltiplas dependências físicas, mentais e sociais. Essas pessoas são as mais vulneráveis a doenças, violências, negligências e abandono e são as que sentem mais necessidade de proteção da família, da sociedade e do estado. É particularmente sobre esse grupo que este número temático se debruça, analisando suas fragilidades frente ao HIV/AIDS, doenças renais, complicações metabólicas, baixa qualidade da dieta, obesidade, problemas odontológicos e uso inapropriado de medicamentos, dentre vários outros assuntos tratados neste número temático.