A fim de buscar soluções para que a resposta global ao coronavírus seja cientificamente embasada, equitativa e eficaz – e que governos e organizações possam ser responsabilizados por danos à saúde pública mundial – a World Federation of Public Health Associations (WFPHA) lançou a Coalizão de Liderança em Saúde Pública (Public Health Leadership Coalition), em maio. A Coalizão reúne especialistas de todo o mundo, e pretende ser uma frente unida, uma “voz forte, independente e responsável” da saúde pública.
O evento de apresentação do projeto aconteceu virtualmente, e reuniu Walter Ricciardi, presidente da WFPHA e professor da Università Cattolica del Sacro Cuore (Itália); Luis Eugenio de Souza, vice-presidente da WFPHA, diretor da Abrasco e professor da Universidade Federal da Bahia ; Bettina Borisch, diretora-executiva da WFPHA e professora da Université de Genève (Suiça); Michael Moore, ex-presidente da WFPHA e associado ao The George Institute (Austrália); Rüdiger Krech, Diretor de Promoção da Saúde da Organização Mundial da Saúde; e Alejandro Jadad, fundador do Center for Global Health Innovation (Canadá).
Para o veículo australiano Croakey Health Media, Walter Ricciardi afirmou que “A Coalizão quer aproveitar a crescente visibilidade da ciência e dos cientistas durante a pandemia”. Luis Eugenio de Souza explicou que uma das intenções é contribuir para promover acesso equitativo às vacinas contra Covid-19, e também para a adoção de estratégias de eliminação da transmissão da doença: “Esta Coalização terá sido bem-sucedida se conseguir apoiar ideias e práticas de organizações multilaterais, governos e organizações da sociedade civil para adotar e implementar políticas baseadas em evidências, a fim de combater a sindemia”.
Leia a matéria da Croakey Health Media na íntegra (em inglês).