Em clima fraterno e com o olhar voltado para a produção social do conhecimento, a segunda reunião da Comissão Científica do 12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva aconteceu na capital carioca entre 14 e 15 de dezembro e encarou a tarefa de analisar as mais de 400 propostas de atividades científicas e definir os critérios de avaliação para os resumos submetidos ao Congresso, que acontecerá entre 26 e 29 de julho, no Rio de Janeiro. Ao final, a sensação de dois dias produtivos e a definição dos primeiros contornos do Abrascão 2018, num desenho de programação que reafirma a missão da Abrasco em fortalecer a Saúde Coletiva, tanto nos aspectos teóricos como nas práticas de saúde, visando o aprimoramento da comunidade acadêmica e a capacidade de formulação de políticas públicas de saúde, educação e ciência e tecnologia para o enfrentamento dos problemas da população brasileira.
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Na manhã do primeiro dia, Gastão Wagner saudou os presentes e conduziu os trabalhos, convidando todos a refletir sobre o que deveria nortear as escolhas a serem tomadas. “Faço um apelo que não nos sintamos apenas como representantes dos grupos temáticos ou das instituições nas quais trabalham, mas que pensemos na riqueza dos temas do congresso” disse o presidente da Abrasco aos docentes, pesquisadores, representantes discentes e membros da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) que abraçaram esta importante tarefa científica.
Os abrasquianos presentes estruturaram a forma de trabalho e dividiram-se pelos oito eixos norteadores do temário congressual. Foram avaliadas mais de 400 propostas de atividades, entre mesas-redondas e palestras apresentadas por grupos de pesquisa, coletivos e pesquisadores individuais. As mesas-redondas podem ter até três participantes e um único mediador. Já as palestras são exclusivas para comunicações de extrema relevância para a cenário científico. Os critérios para seleção foram afinidade com o eixo norteador, possibilidade de diálogo com outras propostas apresentadas, interdisciplinaridade e/ou abordagem múltipla e equilíbrio de representação social e institucional.
No segundo dia, os debates dos oitos grupos foram apresentados ao conjunto da Comissão para deliberação coletiva. Cerca de 134 atividades fruto de propostas, fusões e rearranjos de proposições já estão pré-aprovadas. Até a segunda quinzena de janeiro, a Secretaria Executiva da Abrasco terminará o trabalho de organização e consolidação das propostas e fará a comunicação dirigida aos proponentes, informando se as mesmas foram aceitas, reformuladas ou rejeitadas. A diretoria da Abrasco finalizará a definição da programação e, conjuntamente com a Secretaria, iniciará os convites e confirmações. A divulgação da programação final deverá acorrer após a próxima reunião da Comissão Científica, prevista para março.
Foi debatido também o roteiro de avaliação dos resumos e os critérios de seleção dos pareceristas. A avaliação terá três grandes balizadores – apresentação formal, conteúdo e relevância ao campo – com maior ponderação para os quesitos de conteúdo. Foi aprovada também que haverá cotas para valorizar a submissão e participação de relatos de experiência tanto dos serviços como dos movimentos sociais da saúde para as 32 temáticas abraçadas pelo congresso.
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