Assim que começou a divulgação do concurso público da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Coordenação Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva (Conesc) percebeu que não havia nenhum cargo que contemple essa formação no quadro de vagas do segmento de tecnologista. No intuito de ampliar a legitimação da graduação em Saúde Coletiva e sua inserção no mercado de trabalho, a diretoria da entidade encaminhou carta ao doutor Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz, pedindo um encontro para a revisão desta situação. A solicitação tem apoio do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva.
Inicialmente, os estudantes identificam reais condições de disputar cargos de tecnologista nas vagas destinadas à Informação e Comunicação em Saúde (CT23046), Tecnologias Sociais e Promoção da Saúde (CT13053) e Saúde do Trabalhador (CT13061). Na carta de exposições, os alunos destacam que o curso, existente desde 2008 e atualmente oferecido em 18 instituições federais e estaduais, tem o desafio de formar profissionais com um sólido conhecimento técnico-científico capaz de intervir sobre os problemas e situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, realizar e participar de intervenções em vigilância sanitária, atuar em áreas como comunicação, educação e promoção em saúde, além de desempenhar em inúmeras funções dentro das práticas nos sistemas e serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento frisa também outros concursos em que a graduação em Saúde Coletiva compôs editais e o importante papel que a Fiocruz teve, até o momento, em apoiar a consolidação do curso, seja aproveitando alunos como estagiários, seja recebendo egressos aprovados em seus programas de pós-graduação. Acesse aqui a carta.