O 10º Congresso Brasileiro de Epidemiologia, que acontecerá de 7 a 11 de outubro em Florianópolis, já tem um roteiro cultural definido. Além de toda a diversidade de conferências, mesas , debates e discussões inseridas na programação científica os congressistas terão a oportunidade de conhecer e aproveitar atrações artísticas locais.
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Mergulho histórico e música
Para começar, uma pincelada de memória: a atriz Vanderléia Will interpreta Dona Bilica, personagem-eco de Florianópolis. A apresentação da “mais tradicional de todas as manezinhas da Ilha” é uma mistura de comédia com folclore, causos e contos. O objetivo é visitar o passado, reafirmando a cultura local e a descendência açoriana do litoral catarinense. A personagem existe há mais de duas décadas, e é repaginada e adaptada para continuar representando um recorte histórico sem perder a dinâmica e humor.
Dialogando com a performance de Dona Bilica, o grupo folclórico Boi de Mamão também se fará presente no início do congresso. A peça por eles encenada retrata, basicamente, a morte de um boi em uma corrida de touros e a sua ressurreição. Lembra tradições de outros cantos do país, como o Bumba-meu-Boi nordestino, mas a procedência também é do Açores, a ilha portuguesa que dá origem às fábulas de Floripa.
Ainda na abertura, o cantor, guitarrista e produtor musical Luiz Meira – entusiasta da música popular brasileira – é o responsável pela musicalidade. Luiz já tocou com grandes nomes da MPB, como Gal Costa, Sandra de Sá, Luiz Melodia, Lô Borges e Ivan Lins.
Os outros dias do evento também terão atividades culturais em paralelo à programação científica. Confira:
Dia 09/10: Na segunda-feira, o quarteto Quex-quex garante bateria, bandolim, violão de sete, flauta e clarinete com referências de Gonzaguinha, Pixinguinha e Baden Powell. O grupo se formou a partir de rodas de chorinho, e o nome vem de um ditado local : “se qués qués se não qués diz”.
Dia 10/10: O argentino Sito Lozzi, pianista, compositor e arranjador traz o seu estilo musical -uma mistura de jazz com música sul-americana rio platense e brasileira – em parceria com o gaúcho Léo Garcia, cujo trabalho autoral concentra-se na área de música instrumental. Sito e Léo vêm trazer ao congresso voz e violão.
Dia 11/10: Para fechar a trajetória musical, Rafael Caligari se apresenta na quarta-feira, último dia do congresso. Caligari é compositor, contrabaixista e arranjador, integra os grupos Rivo Trio Samba Jazz e Brass Groove Brasl. Para os abrasquianos, entretanto, ele traz uma amostra do seu projeto 2017, seu primeiro disco como bandleader : um jogo de improviso com o bateirista Richard Montano e o guitarrista Wslley Risso.
Ainda: todos os dias artesãos locais estarão expondo seus trabalhos para quem quiser se aproximar da ilha sul catarinense entendendo e apreciando seus produtos manufaturados. Assista aqui o vídeo-convite para conhecer o artesanato local.