O Brasil alcançou, em 2025, o número de 100 Programas de Pós-Graduação (PPGs) na área de Saúde Coletiva, de acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que é vinculada ao Ministério da Educação. O marco demonstra a consolidação do campo da Saúde Coletiva no país e a importância da atuação da Abrasco, que iniciou sua trajetória em 1979 como Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
De acordo com a Plataforma Sucupira da CAPES (2023), que concentra os dados sobre os PPGs no Brasil, havia 99 programas na área de avaliação “Saúde Coletiva” em funcionamento no país. Com a criação e lançamento do primeiro edital de seleção, em janeiro de 2025, o Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) tornou-se o centésimo PPG brasileiro em Saúde Coletiva.
Em 1979, ano de criação da Abrasco, existiam apenas seis PPGs na área de Saúde Coletiva no Brasil, concentrados nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Em 2010, chegou-se ao marco de 57 programas. Agora, em 2025, são 100 programas de pós-graduação, 55 acadêmicos e 45 profissionais, espalhados por todas as regiões do Brasil.
O Coordenador da Área de Saúde Coletiva da CAPES, Bernardo Horta, celebrou a conquista. “Este é um fruto do esforço do coletivo de pesquisadoras e pesquisadores da área e todos os discentes e técnicos dos programas, que ao longo desse tempo adotaram várias estratégias de solidariedade que foram fundamentais para permitir a expansão e consolidação da pós-graduação da nossa área”, declarou.
O presidente da Abrasco, Rômulo Paes de Sousa, destacou o papel da Abrasco e a importância da ampliação do número de PPGs na formação qualificada dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). “A área de Saúde Coletiva possui grande relevância na produção científica nacional e forma profissionais muito qualificados para o SUS em todas as regiões do país. 100 cursos de pós-graduação é uma marca histórica para o Brasil e para a Abrasco”, afirmou.
O número de 100 PPGs em Saúde Coletiva no Brasil entra para o rol de conquistas históricas do campo da Saúde Coletiva, como a criação da área de Saúde Coletiva na CAPES, em 1993; do Comitê de Assessoramento de Saúde Coletiva e Nutrição (CA-SN) no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 2000; e a alteração nas subáreas do CA-SN do CNPq, em 2024, a mais recente conquista da Abrasco.