“A abordagem aplicada até o momento pelo Governo utiliza grandes recursos em métodos de controle de vetores ineficientes ou perigosos, ao invés de melhorar a infra-estrutura urbana e saneamento ambiental, por meio do fornecimento estável de água potável. Baseando-se em uma guerra química contra o vetor, que tende a pacificar a população com ideias de falsa segurança, o governo compromete investimentos enquanto poderia gerar mobilização social e co-responsabilidade da população com um amplo programa de melhoria das condições urbanas sanitárias”.
É o que aponta o artigo Aedes aegypti control in Brazil, publicado na sessão correspondência do periódico The Lancet (volume 387, de 12/03/2016) e divulgado na internet em 1º de março deste 2016.
Assinado por Lia Giraldo da Silva Augusto, Aline M. Gurgel, André M. Costa, Finn Diderichsen, Francisco A. Lacaz, Gabriel Parra-Henao, Raguel M. Rigotto, Rubens Nodari e Solange L. Santos, o texto relembra que atual modelo de ação verticalizada e centralizadora das ações ministeriais com largo uso de pesticida é aplicado desde 1986, sem sucesso. Leia o artigo original na íntegra, em inglês.