Reunidos em 11 de junho por webconferência, cerca de 30 coordenadores de programas de saúde coletiva de diversas regiões do Brasil, com predominância de cursos notas 3 e 4, discutiram possíveis estratégias a serem pactuadas por todos os programas da área para enfrentar os cortes em bolsas anunciado pela Capes em maio e reafirmados no início de junho, bem como os demais ataques, não apenas à pós-graduação do país, mas à toda área de ciência e tecnologia.
Embora os últimos cortes anunciados sejam direcionados aos programas que obtiveram a menor nota nas avaliações da Agência, foi reforçada a unidade da área, como debatido no último encontro presencial do Fórum em maio, como condição necessária a esses enfrentamentos e única chance de uma possível vitória.
Para tal, foram debatidas as primeiras ações imediatas, como a redação e a divulgação de um abaixo-assinado eletrônico e o incentivo ao debate em cada instituição, de modo a provocar um posicionamento institucional sobre a situação atual e não apenas daqueles programas que sofreram, nesse momento, os impactos dos cortes anunciados. Buscar junto à Abrasco e outras instituições,como a SBPC, formas de representação política junto às direções das autarquias e demais atores políticos também foi destacado.
Foi mencionado ainda a importância do Documento de Área explicitar a posição política do campo da Saúde Coletiva, demarcando que não haja prejuízo justamente dos programas mais atingidos por esse processo na Avaliação de Meio Termo, marcada para agosto. Participaram também da reunião Bernardo Horta e Cláudia Leite, representantes da área na Capes. Clique e acesse a síntese completa da reunião, disponível na Biblioteca do Fórum de Coordenadores.