O relatório Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) , uma pesquisa realizada em todo território nacional nos primeiros meses de 2022, indica que quase 65% das pessoas que tiveram Covid-19 no Brasil têm pelo menos uma sequela. Pesquisadoras e pesquisadores da Abrasco conversaram com a imprensa sobre o cenário.
Ligia Kerr, vice-presidente da Abrasco e professora da Universidade Federal do Ceará, afirmou à Folha que “A saúde pública vai estar sobrecarregada com isso”, e afirmou que a população precisa continuar se prevenindo contra a Covid-19 – usando máscaras, higienizando as mãos: os estudos indicam que a reinfecção aumenta a probabilidade da Covid longa. Leia matéria completa.
“O Covitel mostrou que a pandemia atrapalhou o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, aumentando alguns comportamentos de risco, como a inatividade física”, reforçou o abrasquiano Pedro Hallal, um dos coordenadores da pesquisa e professor da UFPel à CNN Brasil. Hallal explicou que houve diminuição no consumo de verduras e legumes, o que significa piora na alimentação. Confira.
O G1 destacou que o estudo foi “realizado por pesquisadores da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas) em parceria com a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e a organização de saúde pública internacional Vital Strategies”.