NOTÍCIAS 

“Da prevenção à vacinação, negros não são prioridade para os governos”, diz reportagem publicada pelo Portal Dráuzio Varella

Pandemia de covid-19 tem aumentado a exclusão da população negra / Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

A reportagem “Da prevenção à vacinação, negros não são prioridade para os governos”, publicada nesta quarta-feira (05) pelo Portal Dráuzio Varella ouviu as abrasquianas Emanuelle Góes e Márcia Alves sobre o aumento da exclusão da população negra no contexto de pandemia. A matéria levantou também como o recorte exclusivamente de idade no processo de vacinação pode aumentar a desigualdade entre os idosos negros.

“Existe uma diferença entre vacinar um idoso que mora em bairro de classe média alta, vive sozinho e tem a possibilidade de se isolar e um idoso que mora na periferia, com várias pessoas na mesma casa e precisa sair todos os dias para trabalhar”, pontua Emanuelle. “A pandemia não é lida do ponto de vista das desigualdades. Para se implementar uma estratégia, devemos pensar primeiro em quem está em maior vulnerabilidade. Precisamos olhar para quem está às margens, para as comunidades tradicionais, para aqueles que estão mais distantes dos serviços de saúde. Os grupos prioritários realmente correspondem a essas populações?”, questionou Emanuelle Góes.

Para a pesquisadora Márcia Alves, o Brasil deixou de tomar decisões precisas mesmo tendo conhecimento das experiências dos países atingidos antes pela covid-19. “A pandemia chegou ao Brasil com um lapso de tempo, mas nós desconsideramos toda a robustez de informações que já tínhamos para importar experiências de outros países. Considerando o cenário brasileiro, o que a covid-19 nos apresenta hoje é um exponencial da situação de desigualdade historicamente vivenciada”, apontou Marcia Pereira.

Leia a reportagem completa aqui.

Associe-se à ABRASCO

Ser um associado (a) Abrasco, ou Abrasquiano(a), é apoiar a Saúde Coletiva como área de conhecimento, mas também compartilhar dos princípios da saúde como processo social, da participação como radicalização democrática e da ampliação dos direitos dos cidadãos. São esses princípios da Saúde Coletiva que também inspiram a Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde, o SUS.

Pular para o conteúdo