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Determinação da saúde e as transformações necessárias para novos olhares na pauta do Simbrastt

Uma sessão que mergulhou a fundo no pensamento acerca do trabalho, da saúde e das transformações vividas em mais de 300 anos foi ao ar no último dia 16, no terceiro e último webnário preparatório ao Simpósio Brasileiro de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora – Simbrastt.

Na abertura, Cristina Strausz, presidente do Simpósio apresentou o video-convite, que tem a participação de inúmeros abrasquianos integrantes do Grupo Temático Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, e reforçou a importância de todos interessados na temática estarem presentes.

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Na sequência, o debate foi aberto por Anamaria Tambellini, uma das precursoras dos estudos em saúde do trabalhador na Saúde Coletiva Brasileira. Numa aula em que percorreu das origens da sociedade no mundo antigo aos debates mais atuais, a abrasquiana ressaltou as diferenças entre as ideias que formaram historicamente os determinantes sociais da visão sobre a determinação social, que parte de um pensamentos e objetos complexos e dá condições, por meio da transdisciplinariedade, para que os sujeitos que estão expostos superem as suas vulnerabilidades. “Evoluímos de 2013 a 2020. Não dá para tirar da determinação da doença a questão do trabalho enquanto modo de produção, como parte da produção social da saúde. Não há nada mais social do que o trabalho. A saúde do trabalhador é um elemento central desse processoe de determinação”, concluiu Anamaria Tambellini.

Geógrafo, Doutorando em Geografia na Universidade Federal Fluminense -UFF e Pesquisador da Iyaleta – Pesquisa, Ciências e Humanidades, Diosmar Filho relacionou as transformações impostas pelo trabalho e pelo capital em diálogo com os espaços sociais determinados pelas ocupações, mostrando como racismo ambiental e racismo estrutural andam juntos. “O racismo ambiental é determinado pelo racismo institucional. São as instituições que fazem controle e fiscalização do ambiente e as instituições de saúde são as que produzem as segregações e o reconhecimento ou não das pessoas, extratificando elas nos seus espaços e territórios”. A mediação foi de Paulo Pena, docente da UFBA, e Karla Freire Baêta, da Anvisa/Ministério da Saúde.

Assista na íntegra na TV Abrasco:

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