
Neste 20 de novembro de 2025, Dia da Consciência Negra, lembramos que saúde e equidade devem caminhar lado a lado. No Brasil, a população negra enfrenta obstáculos estruturais, como o racismo e as desigualdades socioeconômicas, que impactam na saúde, seja no acesso ao sistema de saúde ou na quantidade ainda insuficiente de estudos científicos que abordam as iniquidades étnico-raciais.
Listamos sete pontos que merecem atenção no combate ao racismo e no fortalecimento da Saúde Coletiva.
- Saúde é combater o racismo
O racismo estrutura desigualdades e impacta diretamente o cuidado e o acesso. Enfrentá-lo é garantir que o direito à saúde seja pleno para todas as pessoas.
- Saúde é garantir equidade para a população negra
Equidade significa reconhecer desigualdades históricas e agir para corrigi-las. Promover equidade é fortalecer um SUS mais justo, acessível e inclusivo.
- Saúde é investir em pesquisa que enfrente desigualdades raciais
A produção científica ainda é insuficiente diante da magnitude das iniquidades. Investir nesses estudos é ampliar evidências para políticas públicas eficazes.
- Saúde é ouvir e valorizar saberes e lideranças negras
A escuta ativa fortalece estratégias de cuidado alinhadas aos territórios. Valorizar lideranças negras é reconhecer protagonismos que transformam realidades.
- Saúde é promover cuidados culturalmente sensíveis e antirracistas
O acolhimento qualificado exige compreender contextos sociais, culturais e históricos. Práticas antirracistas salvam vidas e tornam o cuidado verdadeiramente integral.
- Saúde é fortalecer políticas públicas que enfrentem as iniquidades
As desigualdades raciais não se resolvem sem ação institucional consistente. Políticas robustas garantem proteção social, acesso e dignidade.
- Saúde é assegurar que todas as vidas negras tenham acesso digno ao SUS
Acesso digno significa atendimento humanizado, seguro e sem discriminação. Vidas negras importam e precisam ser prioridade na construção de um país mais saudável.
Na Abrasco, consideramos fundamental a liderança de pessoas negras em projetos e a participação ativa das comunidades na definição de políticas públicas de saúde, bem como ampliar o financiamento de pesquisas.


