Está liberado o resultado do programa de monitoria do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva – Abrascão 2018 – que acontece entre 24 e 25 de julho (pré-congresso) nas dependências da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e entre 26 e 29 de julho, no campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Confira tanto na sua caixa da entrada do e-mail de inscrição como no site e siga as orientações – não perca o prazo para confirmação da sua participação: até 30 de junho.
Qualidade científica, espaço de trocas acadêmicas e de experiências profissionais e construção política pelo fortalecimento do SUS são alguns dos fatores que geram uma grande expectativa sobre o Abrascão 2018, amplificada pelo fato do período congressual ser realizado dentro do campus Manguinhos, sede e principal centro histórico da Fiocruz. O forte contingenciamento financeiro justamente à saúde e à educação também colaboram negativamente com o quadro singular deste 2018. A procura foi acima das expectativas, com mais de 1200 inscrições em duas semanas.
Diante dos fatos, decidiu-se ampliar em mais 100 vagas o programa, passando para o total de 400 monitores. Essa ampliação permitiu contemplar um número maior de interessados em participar do congresso e garantir ainda maior facilidade aos congressistas para obtenção de informação e direcionamento durante o evento. Os voluntários terão um pequeno treinamento de um dia com a Método Eventos Científicos e serão distribuídos em escalas com horários dedicados à atuação no evento, seja nas áreas comuns, como corredores e alamedas, como dentro das salas onde ocorrerão as mesas redondas e palestras, tanto no pré-congresso, na Uerj, como no congresso, na Fiocruz.
Responsável pela Comissão Organizadora Local para conduzir o processo, a subcomissão de mobilização social elaborou critérios, buscando equilibrar a diversidade de inscrições entre as instituições parceiras do Abrascão e alunos de outras instituições e estados, entre graduandos e pós-graduandos da Saúde Coletiva. Fabiana Pinto, graduanda de Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ), destaca a importância dessa ação voluntária no processo de formação.
“O Abrascão acontece somente a cada três anos, então, durante a graduação só temos oportunidade de participar de um evento como esse uma única vez. A experiência enquanto monitor voluntário em um congresso como este é sem dúvida uma grande oportunidade de construção profissional e pessoal, ainda mais no ano de 2018, um ano de eleições, onde as discussões sobre saúde pública e outras pautas de governo aparecem ainda mais”, diz a estudante, que é integrante da subcomissão de mobilização social do Abrascão e da comissão organizadora do 8º Encontro Nacional de Estudantes de Saúde Coletiva que, por conta do Abrascão, acontecerá dias antes do congresso, também no Rio de Janeiro. “Esse contato com profissionais de saúde, referências no campo da pesquisa e também com os movimentos sociais ligados a saúde é fundamental para que consigamos vislumbrar os profissionais que queremos ser no futuro, além é claro, de nos motivar a seguir atuando pelo fortalecimento do SUS e da democracia em nosso país”, completa Fabiana.
A participação também é estimulada e bem vista pelos docentes. “Quanto mais precoce for a aproximação dos alunos e futuros profissionais de questões relevantes para a Saúde Coletiva, e houver espaços para o debate, maior será a possibilidade de entenderem a importância da Abrasco no cenário do setor saúde no país.”, diz Gisele Caldas, docente do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF) e também integrante da comissão organizadora do Abrascão pela subcomissão de mobilização.