No próximo 22 de outubro, a população da Argentina votará no primeiro turno da eleição presidencial. Com o objetivo de destacar a importância de discutir saúde pública durante o processo eleitoral, um fórum de 84 instituições do país – dentre sociedades científicas, organizações da sociedade civil e universidades – convoca candidatos à presidência a apresentarem suas propostas para a área.
O grupo enviou uma carta aberta para os presidenciáveis, afirmando que pensar saúde é decisivo para um “projeto de país que contemple uma sociedade justa, inclusiva e igualitária”, e que todos os planos políticos para a área devem ser informados amplamente à toda população.
A partir de alguns eixos, o documento traz uma série de perguntas, com a expectativa de que os políticos desenvolvam suas ideias sobre o assunto durante toda a campanha. Alguns dos pontos abordados no documento são: a hierarquia institucional dos sistemas de saúde; saúde ambiental; ciência e tecnologia; acesso a serviços de saúd; saúde sexual e reprodutiva; saúde mental; doenças crônicas não transmissíveis; doenças transmissíveis.
A vice-presidente da Associação Argentina de Saúde Pública (AASAP), Alejandra Sánchez Cabezas, disse que temem “ficar na mão das propostas que pretendem colocar a saúde em leilão”, mas que seguem em resistência.