Depois de um ano, o estudo francês de Séralini, que causou furor ao ser publicado em 2012, no periódico Food and Chemical Toxicology, da Elsevier, por concluir que uma variedade de milho transgênico aumentava o risco de câncer em ratos de laboratório, foi renegado e excluído da literatura especializada. É como se o estudo nunca tivesse existido. Em resposta a esse ato da editora, a ENSSER (Rede Europeia de Cientistas pela Responsabilidade Social e Ambiental) publicou em sua página na web, um texto editorial onde se posiciona diante da atitude da Elsevier. O documento da ENSSER afirma que a retirada do artigo tanto da revista e do acesso da opinião pública sugere uma pressão da indústria sobre a editora de importantes periódicos científicos da área de toxicologis.
Segundo a ENSSER, a decisão de retirar a publicação do estudo Séralini é um flagrante abuso da ciência e um ataque à sua credibilidade e independência. É prejudicial tanto para o prestígio da revista Food and Chemical Toxicology como para a Elsevier. “A relevância dos dados da pesquisa de Séralini será decidido por futuros estudos científicos independentes, e não por um círculo secreto de pessoas”, diz o texto.
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