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Epidemiologistas brasileiros denunciam situação política do país no EpiAmericas

Cartazes com as frases Save the brazilian science and technology; Save the health care system (SUS) of Brazil; e Stop the coup in Brazil movimentaram uma das mais concorridas sessões do 4º Congresso Norte-americano de Epidemiologia – o EpiAmericas 2016. Foi uma forma de demonstração do posicionamento de parte considerável dos cientistas brasileiros da área da Saúde Pública e Coletiva sobre as medidas contrárias à produção do conhecimento e ao direito à saúde que vem sido impostas à sociedade brasileira sob o jugo do governo interino de Michel Temer.

A manifestação aconteceu durante a manhã de quinta-feira, dia 23, na plenary session que reuniu os epidemiologistas Maurício Barreto, Valerie Beral, presidente da International Epidemiological Association (IEA), e Oscar Alleyne, da American Public Health Association (APHA). Em sua fala, Barreto fez menção ao cenário político brasileiro. Por livre iniciativa, diversos epidemiologistas brasileiros presentes à sessão, incluindo integrantes da Comissão de Epidemiologia (CE/Abrasco), fizeram os cartazes e levantaram-se em defesa da democracia, do SUS, da Ciência, Tecnologia & Inovação, mostrando que produção científica de alta qualidade e densidade anda junto com debate e participação política e social; produzem conhecimento em prol de um país mais justo e pela ampliação dos direitos sociais.

Além de espaço para apresentações de pesquisas individuais e coletivas, o EpiAmericas foi um importante fórum para que a delegação brasileira avançasse nos debates, proposições e convites para o 10º Congresso Brasileiro de Epidemiologia, programado para o segundo semestre de 2017.

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