A notícia veiculada em 29 de dezembro sobre o desrespeito do Ministério da Saúde ao processo interno de escolha para a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mobilizou todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). Pesquisadores e profissionais de saúde, já mais do que preocupados com a incapacidade de resposta do atual governo às necessidades básicas de saúde, se oporão veementemente a qualquer iniciativa que fira a dinâmica democrática estabelecida por instituições voltadas à produzir conhecimentos, ações e produtos estratégicos para a saúde pública.
A Fiocruz é uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência de suas atividades.
Ao contrário dos viciados processos de indicação de cargos para atendimento de interesses particulares, a Fiocruz vem se orientado pelo aprimoramento da participação permanente de seu corpo profissional em prol dos direitos de todos.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco – e a Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES – se solidarizam com a confiança da população brasileira na Fiocruz e manifestam suas disposições para impedir o uso de subterfúgios para a nomeação de cargos. Uma instituição de Estado não pode se tornar objeto de barganhas imediatistas, de campo de prova de idiossincrasias político-partidárias. Pela nomeação imediata da pesquisadora Nísia Trindade!
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco
Associação Brasileira de Economia da Saúde – ABrES
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