Teve início nesta quinta, dia 01 de junho, a primeira reunião presencial de 2023 do Fórum de Coordenadores da Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Abrasco. O encontro aconteceu na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e contou com a presença de mais de 60 representantes de PPGs de todas as regiões do Brasil.
O dia teve uma programação intensa, que foi dividida em dois momentos. A parte da manhã foi dedicada às solenidades de abertura e a conversa com gestores das principais agências de fomento e do Ministério da Saúde. Por sua vez, as atividades da tarde tiveram como objetivo promover o diálogo entre os coordenadores participantes.
O Fórum de Coordenadores de Pós-Graduação em Saúde Coletivo da Abrasco é coordenado pela por Elyne Engstrom (ENSP/Fiocruz), Marcelo Castellano (ISC/UFBA) e Nelson Felice (Unicamp). A organização contou ainda com o apoio local de Mara Lisiane, coordenadora do mestrado profissional em Saúde da Família, do Instituto Integrado de Saúde, da UFMS.
Perspectivas da Pós-Graduação stricto sensu no Brasil
A programação do encontro começou com a solenidade de abertura, que contou com a presença do reitor da UFMS, Marcelo Augusto Santos Turine, dando as boas-vindas aos participantes.
Na sequência, teve início o painel “Perspectivas da Pós-Graduação stricto sensu no Brasil”, com moderação do Coordenador da Área de Saúde Coletiva da CAPES, Bernardo Lessa Horta. Compuseram a mesa o Diretor de Avaliação da CAPES, Paulo Jorge Parreira dos Santos, o Coordenador-Geral de Promoção à Inovação e ao Transbordamento do Conhecimento em CT&I do CNPq, Márcio Ramos de Oliveira e a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso.
Os palestrantes, em suas falas, contextualizaram o cenário nacional atual e sinalizaram as principais ações previstas a curto, médio e longo prazo, tais como a reformulação da plataforma Sucupira e das metodologias de avaliação , desenvolvimento de novas políticas de financiamento e fomento da pós-graduação e pesquisa em Saúde Coletiva, entre outros.
O coordenador do Fórum e membro da comissão organizadora do encontro, Marcelo Castelhano avalia positivamente o painel, mas destaca: “apesar de bastante favorável em relação aos últimos anos, o cenário atual ainda apresenta fortes desafios”. Ele ressalta ainda que, “as apresentações reforçam a importância da gente estar conectado às agendas institucionais das diferentes agências e especialmente encontrar pontos de convergência e explora-los”, completa.
O painel completo pode ser conferido aqui.
Diversidade e Colaboração em pauta
As atividades da tarde tiveram como objetivo promover o diálogo entre os coordenadores participantes, ressaltando a diversidade dos programas de pós-graduação e levantando pautas que não necessariamente estão atreladas à avaliação Capes, mas sim que dizem respeito de forma mais ampla ao campo da Saúde Coletiva.
Para isto, a equipe coordenadora do Fórum propôs uma dinâmica em grupo a partir dos temas “Quais são as formas de colaboração entre programas de pós-graduação em saúde coletiva?” e “Unidade na diversidade: como valorizar as diferenças dos programas de pós-graduação em saúde coletiva?”. Ao longo de toda a tarde, foram levantados pontos, sugestões e encaminhamentos sobre cada um dos temas. Este levantamento servirá de base para a construção de documento único, que será produzido no segundo dia de encontro.
Marcelo Castellano celebra o primeiro dia de reunião. “A dinâmica reforçou o espírito do encontro que a gente quer com o Fórum, evidenciando o anseio do compartilhamento de relatos de experiências e trajetórias. ”, comenta.
Segundo dia dá continuidade ao debate
Nesta sexta-feira, dia 2 de junho, as atividades da reunião do Fórum continuam. A programação inclui debates, sistematização de propostas e planejamento dos próximos encontros.
A reunião será transmitida ao vivo. Acompanhe aqui.