Em entrevista ao jornal Saúde em Pauta, do Canal Saúde, exibida no último dia 06 de fevereiro, Guilherme Franco Netto, especialista em Saúde, Ambiente e Sustentabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (VPAAPS/Fiocruz) e integrante do Conselho Diretor da Abrasco, explica como está se dando o monitoramento do surto de Febre Amarela Silvestre. Em sua análise, as ações predatórias ao meio ambiente estão entre as principais causas da epidemia. “A fragmentação das florestas tem um peso muito importante porque faz que haja um adensamento populacional de macacos, por onde o vírus da Febre Amarela circula. Com isso, tem-se um aumento da mortalidade dos macacos e, com os homens entrando nesse meio, temos a chance de ter casos de Febre Amarela Silvestre”.
Franco Netto ressalta ainda a expertise da Fiocruz nas medidas de controle e prevenção da doença. “São 117 anos de experiência e vivência voltadas para isso”, disse ele, destacando a criação de uma sala de situação para o acompanhamento e monitoramento do surto. O dirigente da Abrasco reforça que não há comprovação de epidemia em área urbana, o que não justifica neste atual momento a vacinação massiva da população brasileira. “O importante é que toda a população das áreas de transmissão do vírus silvestre que se possa ter uma proteção em níveis elevados para evitar que o vírus circule entre os homens.” Assista a matéria completa aqui.