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Identidade e valorização no centro das preocupações dos egressos em Saúde Coletiva

Bruno C. Dias

Identidade e valorização são fundamentais para qualquer carreira e, quando em situações de crise, têm sua importância potencializadas. O colóquio: Saúde coletiva, formação e trabalho: o olhar de docentes, discentes, egressos dos bacharelados em saúde coletiva e da gestão do SUS para o enfrentamento da pandemia reuniu diferentes atores de oito bacharelados em Saúde Coletiva (SC) para pensar o papel dessa formação.

A sessão da Ágora Abrasco aconteceu em 1º de setembro e teve como coordenadora Liliana Santos, professora e coordenadora da graduação do ISC/UFBA e da coordenação do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva (FGSC/Abrasco). Também do FGSC, a docente Lívia Teixeira de Souza Maia, coordenadora da Graduação da UFPE/CAV, apresentou a sistematização das ações desenvolvidas pelos 24 cursos espalhados pelo país em relação à pandemia em 4 eixos: ensino, pesquisa, extensão e gestão e coordenação dos cursos.

“Identidade é central para a nossa área. Nós, como estudantes de Saúde Coletiva, precisamos consolidar essa identidade” apontou Giovanny Kley Trindade, estudante da UFAC e integrante do Coordenação Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva (CONESC). Ele destacou o papel da Abrasco e do Fórum em abrirem espaço para a formação política dos estudantes. “A Abrasco tem tido o papel de explicar a importância da Saúde Coletiva em si, o que nós da Conesc temos tido essa preocupação de externar o papel da nossa graduação para a sociedade”.

Valorização professional foi o centro da fala de Jéssica Procópio, representante da Associação de Bacharéis em Saúde Coletiva (ABASC). Formada pela UnB e atualmente na Coordenação Nacional de Política de Humanização do SUS, a sanitarista ressaltou o papel da entidade, que tem como pilar central a busca pela regulamentação profissional dos sanitaristas egressos. Durante a pandemia a Associação elaborou um documento encaminhado ao Ministério da Saúde apresentando como os bacharéis poderiam se inserir nas ações de enfrentamento à Covid-19.

A necessidade de atuar com o olhar da SC é premente tanto na formação como na gestão. “Ao pensarmos a gestão de forma contemporânea temos a necessidade de profissionais que deem conta de uma perspectiva integradora, do trabalho em equipe e interprofissional. E esse profissional é o da Saúde Coletiva” falou Fabiano Ribeiro dos Santos, Diretor Geral do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (Icepi-SESA/ES).

No debate, as contribuições dos egressos Danielly Xavier (UnB) e Fasto Soriano (FSP-USP); dos residentes multiprofissionais Anny Maniezzo (UFMT) e Júnior Barbosa (UFPE); do estudante João Marcelo (UFRN), e da professora Valéria Mendonça (UnB) complementaram os olhares dos expositores, evidenciando a necessidade desse “sanitarista globalizado, pensado para uma esfera pública habemasiana, num espaço virtual e múltiplo, no qual é profissional indispensável”, como destacou a docente.

Assista à sessão na íntegra:

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