10 de setembro de 2013 – No Portal Fator Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) é herdeiro da tradição dos Sistemas Públicos de Saúde, implementados ao longo do século XX, em vários países, em decorrência de grandes mobilizações sociais sustentadas por partidos, movimentos e organizações sindicais compromissados com a construção de Estados de bem-estar social.
O SUS encontra-se em uma encruzilhada. Autoridades, formadores de opinião, políticos, intelectuais, muitos passaram a crer em sua inviabilidade e a apostar na saúde como negócio. A expansão do setor privado, do mercado da doença, seria a forma de assegurar atenção aos brasileiros.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), apesar de toda sorte de dificuldades, contudo, não desistiu do SUS e vai debater formas de avançar na sua implantação como sistema universal durante o 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, que será realizado de 1 a 3 de outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte. De fato, as contradições colocadas pelo não-atendimento às necessidades de saúde das pessoas pelo atual sistema de saúde segmentado e privatizado, alimentam as forças históricas em prol do SUS como sistema público, universal e igualitário.