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Imprensa entrevista Luiz Facchini sobre a Saúde ideal para o Brasil

Vilma Reis

O jornal Estado de Minas publicou reportagem especial sobre qual seria a ‘receita’ de um Brasil ideal. Foram entrevistados nove especialistas – cada um em sua área: meio ambiente, segurança, cidadania, cultura, transparência, educação, saúde, saneamento e mobilidade urbana. Sobre qual seria o ideal da Saúde em nosso país, foi convidado o ex-presidente da Abrasco, Luiz Augusto Facchini.

“Em época de campanha eleitoral, de escolha de presidente, todo mundo tem na cabeça o retrato de um Brasil ideal. Do mais pobre ao mais rico; do menos culto ao mais culto. Não importa, também, se a pessoa mora na cidade ou no campo. Nesta edição, Pensar & Agir foi atrás do que seria a receita de um país ideal. Foram entrevistados nove especialistas – cada um em sua área, o resultado desse trabalho compõe esta reportagem. Esperamos que seja útil a você, eleitor, na hora de definir seu voto. Não é fácil compor a receita de um país ideal. A mistura dos ingredientes tem que ser bem dosada para que o resultado seja palatável para todos. A síntese de todas estas aspirações seria um Brasil onde não houvesse desigualdade social, o meio ambiente fosse preservado, todos tivessem acesso a serviços de saúde e educação públicos e gratuitos, todos pudessem se locomover nas grandes cidades sem maiores dificuldades, a transparência no uso dos recursos públicos fosse um costume cotidiano, não houvesse violência e todos tivessem acesso a água tratada e esgoto” escreve a jornalista Cássia Miranda, especial para o suplemento Pensar & Agir, do diário mineiro.

O professor Luiz Augusto Facchini, que integra o Conselho Diretor da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), acompanhou de perto a evolução do SUS – sistema público de saúde. Ele destaca como principais avanços alcançados a redução dos índices de mortalidade infantil, a ampliação das coberturas por vacinas, a diminuição da desnutrição e a melhoria da cobertura pré-natal. A despeito de tudo isso, ele considera que ainda há muito a ser feito. Por isso, na receita de um país ideal, os ingredientes principais que ele considera que faltam dizem respeito aos programas de saúde da família, à melhoria da infraestrutura física de atendimento e ao aprimoramento da qualificação dos profissionais que atuam na área. Ao mesmo tempo, Luiz Facchini chama a atenção para a necessidade de pensar mais em programas de atendimento às pessoas mais idosas, que costumam apresentar, como ele observa, quadros complexos que combinam obesidade, hipertensão, diabetes, osteoporose e algum tipo de comprometimento da saúde mental, como a depressão ou a ansiedade. “À medida que as pessoas vão envelhecendo, elas não têm apenas uma doença, mas um conjunto de problemas que vão desafiar, cada vez mais, os serviços de saúde”, afirma o ex-presidente da Abrasco.

Confira aqui a íntegra da matéria.

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