Por conta do lançamento do Global Tobacco Control Report, relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) sobre a Epidemia Global do Tabaco que ocorre na sexta-feira, 26, no Museu do Amanhã, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) organiza um dia antes (25), no centro do Rio, o seminário técnico com representantes da OMS, da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) e da sociedade civil. O tema do encontro será a política de controle do tabaco.
A Abrasco estará representada por Emanuele Souza Marques, docente do Instituto de Medicina Social (IMS/Uerj) e integrante da Comissão de Epidemiologia da Associação. “É fundamental o Brasil continuar fortalecendo as políticas públicas de controle do tabaco. Nosso país assinou há 14 anos a Convenção-Quadro para controle do tabaco e são visíveis os resultados positivos, o que reforça a necessidade de continuarmos buscando cada vez mais a redução do tabagismo em suas novas formas, como o uso de cigarros eletrônicos e narguilés” ressalta a abrasquiana. Entre outras contribuições, Emanuele repercutirá os posicionamentos da Associação expressos no documento “Pelo fortalecimento da Política Nacional de Controle do Tabagismo”, entre outros.
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Entre outros convidados do evento do dia 25 estão confirmados o diretor da área de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas, Anselm Hennis, e o gerente do programa Iniciativa Livre do Tabaco da OMS, Vinayak M Prasad, a diretora-geral do INCA, Ana Cristina Pinho, a secretária da Secretaria-Executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil (CONICQ), Tania Cavalcante.
Já no dia 26, a delegação da OMS trará os novos dados sobre o consumo do tabaco e o fortalecimento dos órgãos de monitoramento internacional. “O lançamento do relatório sobre a epidemia global do tabaco e a criação de um Centro Internacional de Monitoramento e de Fortalecimento de Ações Anti-tabaco com participação da sociedade civil aproxima a sociedade dos espaços de monitoramento e tomada de decisões, promovendo maior transparência e visibilidade às ações. A participação social em qualquer área da saúde deve ser sempre incentivada” reforça Emanuele.