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Integrantes do GT Racismo e Saúde da Abrasco participaram do “Seminário Saúde sem Racismo: dialogando com os movimentos sociais” em Brasília

Integrantes do GT Racismo e Saúde da Abrasco estiveram presentes no “Seminário Saúde sem Racismo: dialogando com os movimentos sociais” que ocorreu entre os dias 06 e 08 de junho de 2024, no Hotel Planalto Bittar, em Brasília. O Seminário é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Entre outros, o encontro teve como objetivo contribuir para definição dos temas que serão apresentados pela delegação brasileira no “Encontro Regional: Abordando las Desigualdades Étnico-Raciales en Salud”, que será realizado entre os dias 03 e 05 de julho de 2024, em Brasília, com participação de 34 países.

Durante seminário foram debatidas estratégias de enfrentamento ao racismo institucional e interpessoal na saúde, dentre elas: a formação continuada e permanente para as pessoas trabalhadoras do SUS, a adequação dos projetos pedagógicos de cursos de graduação e pós-graduação da área da saúde, priorizando a inserção de disciplinas obrigatórias que discutam a situação de saúde da população negra e indígena,  a sensibilização dos gestores de saúde para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e da Política Nacional de Saúde Integral da População Indígena. Além disto, os participantes discutiram a situação da população quilombola e indígena do Rio Grande do Sul pós tragédia climática.

Participaram do encontro cerca de 60 representantes de movimentos sociais quilombolas, negros e indígenas, pesquisadores/as, gestores/as e profissionais de saúde que conjuntamente debateram estratégias de enfrentamento ao racismo na saúde.  Os coordenadores do GT Racismo e Saúde Diana Anunciação e Hilton Pereira da Silva representaram a Abrasco no seminário. Diana, que também é vice-presidente da Abrasco, avalia que iniciativas como esta são fundamentais para o enfrentamento do racismo na saúde: “o debate se faz necessário, pois fortalece o diálogo e a troca de experiências entre os atores governamentais, a sociedade civil, lideranças indígenas, quilombolas e negras dos movimentos sociais, pesquisadores/as e profissionais de saúde, estabelecendo a promoção de ações concretas para a garantia da equidade no acesso à saúde e o combate ao racismo no sistema de saúde”, destaca.

Assista ao seminário:

Dia 06/06
Dia 07/06
Dia 08/06

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