Mais uma instituição científica posiciona-se claramente contrária à pulverização aérea. Lançada em 14 de julho, a Nota Técnica 04, assinada pela diretoria do Instituto Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), ressalta que a pulverização aérea, medida de controle do mosquito Aedes aegypti aprovada como lei 13.301/2016 pelo presidente interino Michel Temer em 27 de junho “carece de embasamento científico, tem efeito extremamente reduzido contra o vetor, representa um retrocesso nas estratégias de comunicação e saúde, tem uma relação custo/benefício incompatível com a realidade do país (de qualquer país) e coloca em risco a última ferramenta de controle químico atualmente disponível contra Aedes aegypti adultos (o inseticida malathion)”.
Confira:
+ Nota técnica da Abrasco sobre microcefalia e doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e nebulizações químicas – fumacê
+ Nota da Abrasco contra pulverização aérea de inseticidas para controle de vetores
+ Nota conjunta Conass/Conasems contra a pulverização aérea
+ Nota informativa sobre pulverização aérea e o controle de endemias do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde
+ Nota do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) contra a pulverização aérea
O documento detalha observações sobre o potencial de malefícios advindos da estratégia e aponta como recomendação técnica gera a reconsideração da referida Lei, invalidando-se o uso previsto no Art. 1º, § 3º, inciso IV, que determinada o uso das aeronaves de pulverização no espaço urbano. Leia o documento na íntegra.
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