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Leia mais sobre a cerimônia de abertura dos Congressos de Saúde Pública e Saúde Coletiva

A importância da experiência do Sistema Único de Saúde (SUS) foi a tônica dos discursos das autoridades presentes à abertura do 11º Congresso Mundial de Saúde Pública e do 8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, ocorrida na tarde do dia 21 de agosto de 2006, que reuniu cerca de 6.000 pessoas no auditório do Riocentro (RJ). “Sabemos que este, que é um dos mais ousados e grandiosos projetos políticos do Brasil, ainda está em construção. Mas temos que reconhecê-lo como um exemplo para os demais países em desenvolvimento, como modelo de inclusão social”, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que prestigiou a abertura dos eventos organizados pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) com o apoio da World Federation of Public Health Associations (WFPHA).

Falando ainda sobre a importância da experiência do Sistema Único de Saúde (SUS), o presidente afirmou ainda que “com a continuidade da participação da sociedade civil e dos militantes da Abrasco, tenho a certeza de que chegaremos a um modelo ideal de saúde pública”. Foi justamente esse o intuito dos dirigentes da Abrasco, que entregaram a Lula o documento O SUS pra valer: universal, humanizado e de qualidade. O documento, resultado do Fórum da Reforma Sanitária, sugere uma série de medidas para determinar políticas de Estado que façam valer o texto constitucional de que saúde é um direito de todos e um dever do Estado.

Segundo Paulo Gadelha, presidente da Abrasco, a grande luta por um sistema de saúde pública de qualidade no Brasil depende, além de recursos adicionais (aumento de US$ 160,00 per capita proposto pela Lei Complementar 01/03, que regulamenta a Emenda Constitucional 29), do investimento em pesquisas, da troca de experiências e do comprometimento de todos os setores envolvidos com a saúde. “A presença de tantas autoridades e pesquisadores possibilitará uma união de esforços no diagnóstico e na busca de soluções para os problemas locais e mundiais de saúde pública”, afirmou Gadelha.

O presidente da WFPHA destacou a importância do evento para a troca de experiências e de conhecimentos. “A saúde pública é uma disciplina científica, mas também é um movimento social que deve romper fronteiras políticas. A saúde é fundamental para o desenvolvimento dos povos”, disse Ruiz. Mirta Roses, da OPAS, complementou o pensamento dizendo: “O mundo se caracteriza por desafios, guerras e ameaças biológicas. Precisamos de soluções criativas para construir um mundo mais equitativo. E este congresso é um fórum privilegiado para discutir essas questões”. A palavra final foi do presidente  Lula, que falando de improviso, ressaltou o direito à construção saudável responsabilidade global para com a erradicação da pobreza e a conseqüente inclusão dos menos favorecidos economicamente em parâmetros de qualidade de vida que permitam o exercício do “do próprio destino”.

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