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Leonor Pacheco fala sobre saúde e lixo à imprensa

Bruno C. Dias

As mais variadas relações entre saúde e o lixo são temas de inúmeros estudos científicos e  reportagens. Leonor Pacheco, docente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (DSC/FS/UnB) e diretora do Conselho da Abrasco colaborou recentemente sobre o assunto em duas matérias veiculadas na mídia nacional.

A professora visitou junto com a reportagem do telejornal Bom Dia Brasil um terreno baldio utilizado como lixão por moradores do entorno de Brasília, mostrando como a prática propicia novos criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Mais importante é haver uma boa coleta de lixo e não haver água armazenada”, disse Leonor, defendendo que, para o enfrentamento à epidemia, a principal ação é a localização dos focos, nas áreas e ambientes públicos, ambientais e domésticos.

Além do terreno em Brasília, a materia mostrou áreas de criadouros em Campo Grande (MS) e Belém (PA) e contou ainda com dados e declarações do Instituto Trata Brasil e da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. A Abrelpe afirma que 44% dos criadouros do mosquito estão no lixo. A matéria foi exibida no em 09 de fevereiro e é o oitavo vídeo no link do telejornal. Clique e confira.

Já a situação de segurança alimentar e de saúde dos catadores do Aterro Controlado do Jóquei, também conhecido como Lixão da Estrutural, foi a pauta da reportagem Catadores do Lixão da Estrutural estão propícios a doenças crônicas, escrita pela jornalista Roberta Pinheiro e publicada em 10 de janeiro no jornal Correio Brasiliense.

Leonor apresentou dados de uma pesquisa realizado no local, o maior aterro irregular da América Latina segundo o texto, entre os anos de 2011 e 2013. “Em 95% dos casos, elas [as pessoas] têm consciência de que o ambiente de trabalho é perigoso ou muito perigoso. Os indicadores revelam que a qualidade de vida ali é precária”, comenta Leonor, destacando também a gravidade do quadro de segurança alimentar dos trabalhadores. Do universo entrevistado, 55% das famílias informaram que comem alimentos catados no lixo. Clique e acesse a matéria.

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