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Ligia Bahia critica proposta de federalização de hospitais, no Rio

Protestos pela Saúde da Família no Rio de Janeiro | Foto: Reprodução da Internet


A Abrasco denunciou a política de desmonte do SUS  – agora no município do Rio de Janeiro sob formato do Projeto de Lei Orçamentária para o ano de 2019, que prevê um corte de 725 milhões para a pasta da saúde. O corte se traduz na demissão de 184 equipes de Saúde da Família – 1.400 profissionais e uma estimativa de 1.200.000 pessoas descobertas.  O prefeito da cidade,  Marcelo Crivella, também pretende cancelar contratos que municipalizaram 23 unidades de saúde federais – quer devolvê-las imediatamente para o governo federal. Entretanto, uma liminar bloqueou a ação. Lígia Bahia, da Comissão de Política da Abrasco, concedeu entrevista ao Globo sobre. Leia trecho:

A intenção de Crivella era obter uma liminar que determinasse a devolução imediata das unidades. No entanto, ele esbarrou na decisão da juíza Maria Alice Paim Lyard, da 21ª Vara Federal do Rio, que, ontem, indeferiu o pedido do município. No entendimento da magistrada, qualquer transferência administrativa só pode ser definida após o Ministério da Saúde ser ouvido. Ela observou que a prefeitura deu um prazo exíguo para o órgão federal responder a um ofício no qual é informado o desejo de Crivella de devolver as unidades […]. 

— A conduta de Crivella revela uma incompatibilidade entre o que ele indicou que seria prioridade e a gestão no dia a dia. E o que o prefeito propõe não faz o menor sentido. As unidades municipalizadas têm um perfil de atendimento básico, prestam serviços de menor complexidade. Uma eventual devolução dessa rede ao governo federal prejudicaria a população que precisa de consultas e exames — disse Lígia Bahia, médica sanitarista e professora da UFRJ.

Matéria publicada originalmente aqui.

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